As gémeas siamesas Heloá e Valentina, de 3 anos, receberam alta hospitalar na tarde desta sexta-feira, em Goiânia, no Brasil, quase dois meses após a cirurgia de separação, que decorreu a 11 de janeiro.
Waldirene, a mãe das meninas, falou da emoção do momento e recordou o dia em que, noutro hospital, chegaram a dizer que os pais teriam de escolher entre as filhas.
"É muita gratidão. É só agradecer, agradecer a todo mundo", afirmou.
Valentina e Heloá nasceram unidas pela bacia e ao longo dos três anos de vida foram submetidas a várias cirurgias.
As irmãs dividiam o tórax, abdómen, bacia, fígado, os intestinos delgado e grosso, além da genitália. A cirurgia contou com cerca de 50 profissionais de diversas especialidades.
"Tivemos que dividir o fígado, o intestino delgado e o intestino grosso. Tivemos de modificar o sistema urinário delas porque apresentavam alterações que não tinham sido diagnosticadas. Além do mais, separamos o osso, a bacia", explicou, na altura da operação, o cirurgião pediátrico Zacharias Calil.
O médico tem partilhado, nas redes sociais, a evolução na recuperação das meninas. Há seis dias, mostrava que já tinha sido retirada a sonda a Valentina, que passaria agora a alimentar-se apenas por via oral. Entretanto, já mostrou também as duas irmãs a brincar uma com a outra.
As gémeas são naturais de Guararema, cidade do interior de São Paulo e estão em tratamento em Goiânia há cerca de dois anos. Após o início do acompanhamento médico, os pais das crianças decidiram mudar-se para Morrinhos, no interior de Goiás.
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"É muita gratidão. É só agradecer, agradecer a todo mundo", afirmou.
Valentina e Heloá nasceram unidas pela bacia e ao longo dos três anos de vida foram submetidas a várias cirurgias.
As irmãs dividiam o tórax, abdómen, bacia, fígado, os intestinos delgado e grosso, além da genitália. A cirurgia contou com cerca de 50 profissionais de diversas especialidades.
"Tivemos que dividir o fígado, o intestino delgado e o intestino grosso. Tivemos de modificar o sistema urinário delas porque apresentavam alterações que não tinham sido diagnosticadas. Além do mais, separamos o osso, a bacia", explicou, na altura da operação, o cirurgião pediátrico Zacharias Calil.
O médico tem partilhado, nas redes sociais, a evolução na recuperação das meninas. Há seis dias, mostrava que já tinha sido retirada a sonda a Valentina, que passaria agora a alimentar-se apenas por via oral. Entretanto, já mostrou também as duas irmãs a brincar uma com a outra.
As gémeas são naturais de Guararema, cidade do interior de São Paulo e estão em tratamento em Goiânia há cerca de dois anos. Após o início do acompanhamento médico, os pais das crianças decidiram mudar-se para Morrinhos, no interior de Goiás.
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