A Zoom já vale mais que as sete maiores empresas de aviação

Lordelo

Avensat
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A plataforma de vídeoconferências Zoom saltou para a ribalta com o confinamento causado pela pandemia de covid-19. E a valorização da empresa disparou: já vale mais do que as sete maiores empresas de aviação juntas.
Em dezembro de 2019, a Zoom tinha dez milhões de utilizadores. Em março de 2020, quando as populações de dezenas de países entraram em confinamento devido à pandemia de covid-19, a plataforma de videoconferências disparou para os 200 milhões de utilizadores. Um mês depois, novo acréscimo, para um total de 300 milhões de pessoas a usarem a Zoom, nomeadamente, para teletrabalho ou aulas à distância.
Esta "explosão" de interesse levou a empresa a destacar-se nos mercados e a valorizar muito em poucos meses. A 15 de maio de 2020, a Zoom valia 48,8 mil milhões de dólares (44,5 mil milhões de euros) quando, em todo o ano passado, apresentou receitas de 623 milhões de dólares (568 milhões de euros).
Para se perceber ainda melhor esta valorização "astronómica", basta dizer que a Zoom já vale mais do que as sete maiores empresas de aviação juntas, num total de 46,21 mil milhões de dólares (42,1 mil milhões de euros) - Southwest (14,4 mil milhões de dólares/ 12,8 mil milhões de euros); Delta (12,30/ 10,9); United (5,87/ 5,3), IAG (4,11 / 3,7), Lufthansa (3,87 / 3,5), American Airlines (3,89/ 3,5) e AirFrance KLM (2,14 / 1,9).
Enquando a pandemia e o confinamento contribuíram para uma valorização de 129% da Zoom, em sentido contrário, o encerramento de aeroportos em todo o mundo e cancelamentos de voos fez as empresas de aviação registar quedas abruptas entre 48% e 73%.

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