Segundo o relatório desta comissão, apresentado na segunda-feira, nos lugares imediatamente seguintes surgem Leiria-Fátima, com 23 casos de abuso, Setúbal, com 19, Coimbra, com 16, e Guarda, 13.
A Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança (Ordinariato Castrense) apenas tem um caso registado na tabela constante no relatório da comissão liderada pelo pedopsiquiatra Pedro Strecht.
Quanto aos Institutos Religiosos, no caso dos femininos surgem as Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima, com oito vítimas, e as Religiosas do Amor de Deus, com três, como os mais afetados.
No que respeita aos masculinos, os Salesianos destacam-se com 18 vítimas, seguidos dos Jesuítas (12) e Franciscanos -- Ordem dos Frades Menores (11).
A Obra da Rua, comummente designada como Obra do Padre Américo, aparece no relatório com sete abusados reportados, enquanto o Corpo Nacional de Escutas tem 11 e a Prelatura da Opus Dei tem cinco.
Segundo o relatório, os casos detetados nos escuteiros estão também inseridos nos totais das respetivas dioceses.
A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais na Igreja Católica em Portugal iniciou a recolha de testemunhos de vítimas em 11 de janeiro de 2022, tendo validado 512 denúncias das 564 recebidas, o que permitiu a extrapolação para a existência de um número mínimo de 4.815 vítimas nos últimos 72 anos.
A Conferência Episcopal Portuguesa vai tomar posição sobre o relatório, de quase 500 páginas, numa Assembleia Plenária agendada para 3 de março, em Fátima.
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A Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais na Igreja Católica em Portugal iniciou a recolha de testemunhos de vítimas em 11 de janeiro de 2022, tendo validado 512 denúncias das 564 recebidas, o que permitiu a extrapolação para a existência de um número mínimo de 4.815 vítimas nos últimos 72 anos.
A Conferência Episcopal Portuguesa vai tomar posição sobre o relatório, de quase 500 páginas, numa Assembleia Plenária agendada para 3 de março, em Fátima.
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