O objetivo da transferência da sede é a cotação em Wall Street, algo que a empresa alega que não é possível se estiver sediada em Espanha, o que o governo de Madrid nega.
A empresa é dirigida por Rafael del Pino, principal acionista com 20,4%.
Na reunião de acionistas, a transferência da sede para os Países Baixos conseguiu o apoio de 93,3%, através da absorção da Ferrrovial pela sua filial FISE, que é a principal 'holding' do negócio internacional.
Del Pino, durante a sua intervenção na reunião de acionistas, disse: "Espanha sempre foi o nosso país e não renunciamos a ele" com a transferência.
Disse ainda que a operação se inscreve na liberdade "que nutre a essência da União Europeia" e não obedece a motivos fiscais, uma vez que o grupo continuará a contribuir a pagar impostos em Espanha.
Nesta linha de argumentos, outros acionistas acusaram o governo de "violar o direito à propriedade", com as suas "ingerências" na decisão da empresa, uma vez que os princípios fundamentais da União Europeia passam pela liberdade de estabelecimento.
Por seu lado, o Executivo presidido por Pedro Sánchez, que tem oposto à transferência, exprimiu respeito pela decisão, mas insistiu em que "as empresas cotadas em Espanha podem coar na bolsa norte-americana se o solicitarem, uma vez que não existem obstáculos legais, normativos ou operacionais".
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Del Pino, durante a sua intervenção na reunião de acionistas, disse: "Espanha sempre foi o nosso país e não renunciamos a ele" com a transferência.
Disse ainda que a operação se inscreve na liberdade "que nutre a essência da União Europeia" e não obedece a motivos fiscais, uma vez que o grupo continuará a contribuir a pagar impostos em Espanha.
Nesta linha de argumentos, outros acionistas acusaram o governo de "violar o direito à propriedade", com as suas "ingerências" na decisão da empresa, uma vez que os princípios fundamentais da União Europeia passam pela liberdade de estabelecimento.
Por seu lado, o Executivo presidido por Pedro Sánchez, que tem oposto à transferência, exprimiu respeito pela decisão, mas insistiu em que "as empresas cotadas em Espanha podem coar na bolsa norte-americana se o solicitarem, uma vez que não existem obstáculos legais, normativos ou operacionais".
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