Acordo com a Grécia provoca onda de otimismo na Europa

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As principais bolsas europeias estavam hoje em alta, depois dos chefes de Estado e de Governo da zona euro terem chegado hoje de manhã a um acordo sobre a ajuda à Grécia.
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Cerca das 08:35 em Lisboa, o EuroStoxx 50, índice que representa as principais empresas da zona euro, estava a subir 1,22%, para 3.572,02 pontos.





As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt estavam em alta, a avançarem 0,77%, 1,52% e 1,22%, respetivamente, bem como as de Madrid e de Milão, que estavam a subir 1,22% e 1,23%.


Depois de ter aberto em alta ligeira, a bolsa de Lisboa também acentuava a tendência e, cerca das 08:35, o principal índice, o PSI20, estava a valorizar-se 0,92%, para 5.743,68 pontos.


Em Nova Iorque, Wall Street terminou na sexta-feira em alta, com o Dow Jones a subir 1,21%, para 17.760,41 pontos, depois de ter subido a 19 de maio passado até aos 18.312,39 pontos, o atual máximo de sempre desde que foi criado.


Os chefes de Estado e de Governo da zona euro, reunidos em Bruxelas desde domingo à tarde, chegaram hoje de manhã a um acordo sobre a Grécia, ao cabo de 17 horas de negociações, anunciou o primeiro-ministro belga.


"Acordo", anunciou o primeiro-ministro belga, Charles Michel, na sua conta na rede social twitter.


Os líderes da zona euro estiveram reunidos, em Bruxelas, numa "maratona" negocial em busca de um acordo sobre um terceiro "resgate" à Grécia durante 19 horas de reunião.


A cimeira extraordinária da zona euro sobre a Grécia, apontada como decisiva para o futuro da Grécia na zona euro, teve início às 16:00 locais de domingo (15:00 de Lisboa), e foi interrompida por diversas vezes para consultas e reuniões à margem devido às diferenças entre as autoridades gregas e os seus credores.


De acordo com várias fontes, o Governo grego liderado por Alexis Tsipras acabou por concordar com a maioria das medidas reclamadas pelos credores, que terá que aprovar a nível legislativo até à próxima quarta-feira, tendo sido as divergências quanto a dois pontos, designadamente o fundo de privatizações reclamado pelos credores, assim como a participação do Fundo Monetário Internacional no novo programa de assistência, que fizeram prolongar em várias horas os trabalhos.


Sem um acordo, a Grécia ficava muito próxima de uma saída da zona euro, o chamado "Grexit".




nm
 
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