A pena de morte é solicitada e sentenciada com frequência na RDCongo em casos de segurança nacional, mas não é aplicada há 20 anos, sendo sistematicamente comutada para prisão perpétua.
"As vítimas foram raptadas, arrastadas para dentro da floresta antes de serem executadas", afirmou o procurador militar, capitão Bamusamba Kabamba, na sua declaração final perante o tribunal de guarnição de Kinshasa-Gombe, sedeado na prisão militar de Ndolo.
Cinco dos seis arguidos estão detidos nesta prisão e um sexto continua em fuga. A pena de morte foi pedida para os seis arguidos.
O julgamento pelo assassínio em 22 de fevereiro de 2021 do embaixador italiano na RDCongo, Luca Attanasio, do seu guarda-costas italiano, Carabiniere Vittorio Iacovacci, e de um motorista congolês do Programa Alimentar Mundial (PAM), Mustapha Milambo, decorre desde 12 de outubro do ano passado.
Os três homens foram mortos a tiro depois de terem sido emboscados na periferia do Parque Nacional de Virunga, na província oriental do Kivu do Norte, uma região palco de violência de numerosos grupos armados desde há quase 30 anos.
Durante as audiências, a acusação caracterizou os arguidos como membros de um "bando criminoso", que inicialmente não tinham a intenção de matar o embaixador, mas sim de o raptar e exigir um milhão de dólares pela sua libertação.
Os arguidos presentes, detidos em janeiro de 2022, negaram os factos durante todo o julgamento, contestaram sistematicamente as declarações das várias testemunhas apresentadas pela acusação e afirmaram terem sido torturados.
O início da audiência de hoje foi dedicado aos apelos dos advogados das partes civis. Em nome da embaixada italiana na RDCongo, foi pedido ao tribunal que "condenasse todos os arguidos" e em nome do pai do embaixador assassinado, foram pedidos 60 milhões de euros de indemnização.
A defesa deverá apresentar as suas alegações finais no sábado, após as quais se espera que a sentença seja proferida.
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Cinco dos seis arguidos estão detidos nesta prisão e um sexto continua em fuga. A pena de morte foi pedida para os seis arguidos.
O julgamento pelo assassínio em 22 de fevereiro de 2021 do embaixador italiano na RDCongo, Luca Attanasio, do seu guarda-costas italiano, Carabiniere Vittorio Iacovacci, e de um motorista congolês do Programa Alimentar Mundial (PAM), Mustapha Milambo, decorre desde 12 de outubro do ano passado.
Os três homens foram mortos a tiro depois de terem sido emboscados na periferia do Parque Nacional de Virunga, na província oriental do Kivu do Norte, uma região palco de violência de numerosos grupos armados desde há quase 30 anos.
Durante as audiências, a acusação caracterizou os arguidos como membros de um "bando criminoso", que inicialmente não tinham a intenção de matar o embaixador, mas sim de o raptar e exigir um milhão de dólares pela sua libertação.
Os arguidos presentes, detidos em janeiro de 2022, negaram os factos durante todo o julgamento, contestaram sistematicamente as declarações das várias testemunhas apresentadas pela acusação e afirmaram terem sido torturados.
O início da audiência de hoje foi dedicado aos apelos dos advogados das partes civis. Em nome da embaixada italiana na RDCongo, foi pedido ao tribunal que "condenasse todos os arguidos" e em nome do pai do embaixador assassinado, foram pedidos 60 milhões de euros de indemnização.
A defesa deverá apresentar as suas alegações finais no sábado, após as quais se espera que a sentença seja proferida.
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