O comunicado da TAAG surge na sequência da manifestação promovida esta manhã pelo Sinpropcn, que juntou cerca de 70 tripulantes no Aeroporto Internacional 04 de fevereiro, em Luanda.
Afirmando que esta atuação "não honra o acordo das partes", a administração da TAAG "manifesta a sua oposição" ao protesto e sublinha que o acordo celebrado com os sindicatos em novembro de 2022, estabelecia abertura ao diálogo e fóruns internos de concertação para resolver os problemas.
"Contrariamente ao compromisso da manutenção de um período de «Paz Social», durante o qual não seriam conduzidas greves, manifestações ou qualquer disrupção social, e sem qualquer aviso formal, o Sinpropcn, depois de ter faltado a última reunião de concertação, preferiu optar por uma manifestação veiculada na comunicação social, plataformas 'online' e meios de imprensa", critica o conselho de administração no documento.
A administração contesta ainda as "declarações depreciativas sobre a gestão da companhia" que "não se coadunam com a verdade" e demonstram "desconhecimento" sobre o tema.
Repudiando o "comportamento desleal e lesivo" do sindicato, que se traduz no não-cumprimento dos acordos assinados e "deturpação de dados sobre a TAAG junto da opinião pública e imprensa", a administração apela, no comunicado, "ao regresso à boa relação institucional e diálogo".
Segundo a administração da TAAG, foi encontrada uma solução para as questões relacionadas com as ajudas de custo ao pessoal navegante que consiste no cartão visa pré-pago, medida acordada com os sindicatos, em reunião realizada no dia 12 de janeiro de 2023.
"A companhia emitiu recentemente uma comunicação a todos os trabalhadores num espírito de total transparência sobre a nova modalidade em vigor desde 1 de fevereiro de 2023 com os detalhes do funcionamento do cartão", acrescenta a TAAG, referindo que foram implementados também aumentos salariais e estão a ser revistos outros benefícios.
A administração repudiou também o facto de os tripulantes se terem manifestado publicamente usando o uniforme que "deve ser unicamente utilizado para o serviço de voo e nos movimentos pendulares casa-trabalho" e afirma ter mantido "uma postura de porta aberta, transparência e comunicação regular com a organização", promovendo reuniões regulares.
Os manifestantes concentraram-se esta manhã frente ao Aeroporto Internacional 04 de fevereiro, gritando palavras de ordem e exibindo cartazes de protesto, entre os quais "devolvam a nossa TAAG", "abaixo a gestão danosa", "chega de aluguer as aeronaves estrangeiras, "devolvam os nossos direitos" ou "fora HiFly".
Para a secretária executiva do Sindicato Provincial do Pessoal Navegante de Cabine (SINPROPNC), entidade que convocou a manifestação, está em causa o incumprimento da administração face às reivindicações dos trabalhadores e a falta de auscultação.
"Esta administração ignora-nos", afirmou Ondina Costa, lamentando que a empresa reaja apenas perante protestos públicos e usando comunicados que deveriam ser dirigidos aos trabalhadores e não à opinião publica, o que considerou uma forma de "escamotear tudo o que vêm fazendo".
Sublinhou ainda que os acordos assinados com a empresa apenas estão a ser parcialmente cumpridos.
Em relação às ajudas de custo e ao uso de cartões, indicou que a situação agravou-se, já que os tripulantes não estão a receber o pagamento adiantado.
"Muitas vezes os tripulantes chegam ao destino e não tem o dinheiro depositado nos cartões", disse Ondina Costa, questionando também que os cartões estejam em nome de uma só pessoa, "de tal forma que nenhum dos tripulantes tem acesso aos extratos do cartão, não se tem um balanço total do que cada um gasta e do que é depositado".
Sublinhou que não está em causa o facto de a transportadora angolana ser liderada por um estrangeiro, o espanhol Eduardo Fairen Soria (presidente executivo), ou o recurso ao aluguer de aeronaves, mas contesta que não estejam a ser formados os tripulantes da TAAG para trabalhar nos aviões da HiFly (companhia aérea portuguesa) como tinha sido prometido.
"A HIFly esta aqui há cerca de um ano e já deveriam ter sido formados os tripulantes da TAAG para poderem operar nesses aviões, para passarmos de um contrato de 'wet leasing' (aluguer de aeronaves com tripulantes) e passarmos para 'dry leasing' (sem tripulantes)", reclamou.
A responsável sindical realçou que não estão contra a administração, e, sim, contra a sua gestão, criticando a falta de auscultação dos trabalhadores: "Exigimos os nossos postos de trabalho, está na hora dos nossos tripulantes serem qualificados para voar em qualquer avião que seja alugado pela TAAG, sobretudo no da HiFly".
Admite também avançar para uma greve e sublinhou que os trabalhadores vão manter os protestos enquanto não virem as suas reivindicações atendidas.
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Afirmando que esta atuação "não honra o acordo das partes", a administração da TAAG "manifesta a sua oposição" ao protesto e sublinha que o acordo celebrado com os sindicatos em novembro de 2022, estabelecia abertura ao diálogo e fóruns internos de concertação para resolver os problemas.
"Contrariamente ao compromisso da manutenção de um período de «Paz Social», durante o qual não seriam conduzidas greves, manifestações ou qualquer disrupção social, e sem qualquer aviso formal, o Sinpropcn, depois de ter faltado a última reunião de concertação, preferiu optar por uma manifestação veiculada na comunicação social, plataformas 'online' e meios de imprensa", critica o conselho de administração no documento.
A administração contesta ainda as "declarações depreciativas sobre a gestão da companhia" que "não se coadunam com a verdade" e demonstram "desconhecimento" sobre o tema.
Repudiando o "comportamento desleal e lesivo" do sindicato, que se traduz no não-cumprimento dos acordos assinados e "deturpação de dados sobre a TAAG junto da opinião pública e imprensa", a administração apela, no comunicado, "ao regresso à boa relação institucional e diálogo".
Segundo a administração da TAAG, foi encontrada uma solução para as questões relacionadas com as ajudas de custo ao pessoal navegante que consiste no cartão visa pré-pago, medida acordada com os sindicatos, em reunião realizada no dia 12 de janeiro de 2023.
"A companhia emitiu recentemente uma comunicação a todos os trabalhadores num espírito de total transparência sobre a nova modalidade em vigor desde 1 de fevereiro de 2023 com os detalhes do funcionamento do cartão", acrescenta a TAAG, referindo que foram implementados também aumentos salariais e estão a ser revistos outros benefícios.
A administração repudiou também o facto de os tripulantes se terem manifestado publicamente usando o uniforme que "deve ser unicamente utilizado para o serviço de voo e nos movimentos pendulares casa-trabalho" e afirma ter mantido "uma postura de porta aberta, transparência e comunicação regular com a organização", promovendo reuniões regulares.
Os manifestantes concentraram-se esta manhã frente ao Aeroporto Internacional 04 de fevereiro, gritando palavras de ordem e exibindo cartazes de protesto, entre os quais "devolvam a nossa TAAG", "abaixo a gestão danosa", "chega de aluguer as aeronaves estrangeiras, "devolvam os nossos direitos" ou "fora HiFly".
Para a secretária executiva do Sindicato Provincial do Pessoal Navegante de Cabine (SINPROPNC), entidade que convocou a manifestação, está em causa o incumprimento da administração face às reivindicações dos trabalhadores e a falta de auscultação.
"Esta administração ignora-nos", afirmou Ondina Costa, lamentando que a empresa reaja apenas perante protestos públicos e usando comunicados que deveriam ser dirigidos aos trabalhadores e não à opinião publica, o que considerou uma forma de "escamotear tudo o que vêm fazendo".
Sublinhou ainda que os acordos assinados com a empresa apenas estão a ser parcialmente cumpridos.
Em relação às ajudas de custo e ao uso de cartões, indicou que a situação agravou-se, já que os tripulantes não estão a receber o pagamento adiantado.
"Muitas vezes os tripulantes chegam ao destino e não tem o dinheiro depositado nos cartões", disse Ondina Costa, questionando também que os cartões estejam em nome de uma só pessoa, "de tal forma que nenhum dos tripulantes tem acesso aos extratos do cartão, não se tem um balanço total do que cada um gasta e do que é depositado".
Sublinhou que não está em causa o facto de a transportadora angolana ser liderada por um estrangeiro, o espanhol Eduardo Fairen Soria (presidente executivo), ou o recurso ao aluguer de aeronaves, mas contesta que não estejam a ser formados os tripulantes da TAAG para trabalhar nos aviões da HiFly (companhia aérea portuguesa) como tinha sido prometido.
"A HIFly esta aqui há cerca de um ano e já deveriam ter sido formados os tripulantes da TAAG para poderem operar nesses aviões, para passarmos de um contrato de 'wet leasing' (aluguer de aeronaves com tripulantes) e passarmos para 'dry leasing' (sem tripulantes)", reclamou.
A responsável sindical realçou que não estão contra a administração, e, sim, contra a sua gestão, criticando a falta de auscultação dos trabalhadores: "Exigimos os nossos postos de trabalho, está na hora dos nossos tripulantes serem qualificados para voar em qualquer avião que seja alugado pela TAAG, sobretudo no da HiFly".
Admite também avançar para uma greve e sublinhou que os trabalhadores vão manter os protestos enquanto não virem as suas reivindicações atendidas.
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