O membro Republicano James Comer, líder do Comité de Supervisão da Câmara de Representantes, enviou uma série de cartas à Casa Branca, ao Departamento de Defesa, ao Departamento de Estado e a várias agências solicitando documentos relacionados com a saída conturbada dos EUA do Afeganistão, em agosto de 2021.
"O governo Biden estava tragicamente despreparado para a retirada do Afeganistão e as suas decisões na região resultaram numa catástrofe humanitária e de segurança nacional", disse Comer em comunicado.
"Todos os departamentos e agências relevantes devem estar preparados para cooperar e fornecer todas as informações solicitadas", explicou o congressista.
O objetivo dos Republicanos na oposição ao Presidente Democrata Joe Biden é pressionar o Governo para que explique o que permitiu que o regime fundamentalista talibã chegasse ao poder, deixando dezenas de norte-americanos e milhares de afegãos em risco no terreno.
Em comunicado, o Departamento de Estado reagiu, dizendo que, embora não comente as cartas do Congresso, está empenhado em cooperar com as comissões do Congresso.
"Em novembro de 2022, o Departamento de Estado forneceu mais de 150 documentos a membros dos dois partidos e a funcionários sobre a política do Afeganistão desde a retirada das forças dos EUA do Afeganistão", explica o comunicado.
As cartas hoje enviadas surgem quase um mês depois de o congressista Mike McCaul, presidente do Comité de Relações Exteriores da Câmara, ter aberto uma investigação sobre a retirada dos EUA do Afeganistão, solicitando documentos ao secretário de Estado, Antony Blinken.
A carta de McCaul já incluía um pedido para que fossem reveladas todas as comunicações sobre a retirada de tropas do Afeganistão, alegando que o seu comité tem jurisdição sobre a matéria.
A ordem de saída das forças militares norte-americanas foi dada pelo ex-Presidente Republicano Donald Trump, mas foi já o seu sucessor quem coordenou as operações finais.
Por isso, os Republicanos estão agora empenhados em provar que foi Joe Biden quem tem responsabilidade na tomada de poder do Afeganistão pelos talibãs.
Numa audiência no Congresso, na primavera passada, os senadores questionaram se haveria necessidade de repensar a forma como as agências de inteligência avaliam a disponibilidade de um exército estrangeiro para combater.
Os congressistas lembram que líderes militares afirmaram que o colapso do regime afegão foi o resultado de uma estratégia errada dos EUA, na forma bem intencionada como quiseram ajudar as forças governamentais de Cabul a resistir aos movimentos terroristas que combatiam.
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"Todos os departamentos e agências relevantes devem estar preparados para cooperar e fornecer todas as informações solicitadas", explicou o congressista.
O objetivo dos Republicanos na oposição ao Presidente Democrata Joe Biden é pressionar o Governo para que explique o que permitiu que o regime fundamentalista talibã chegasse ao poder, deixando dezenas de norte-americanos e milhares de afegãos em risco no terreno.
Em comunicado, o Departamento de Estado reagiu, dizendo que, embora não comente as cartas do Congresso, está empenhado em cooperar com as comissões do Congresso.
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As cartas hoje enviadas surgem quase um mês depois de o congressista Mike McCaul, presidente do Comité de Relações Exteriores da Câmara, ter aberto uma investigação sobre a retirada dos EUA do Afeganistão, solicitando documentos ao secretário de Estado, Antony Blinken.
A carta de McCaul já incluía um pedido para que fossem reveladas todas as comunicações sobre a retirada de tropas do Afeganistão, alegando que o seu comité tem jurisdição sobre a matéria.
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