Lordelo
Avensat
Um estudo publicado no Diabetes Journals mostra que a batata em si não está associada ao desenvolvimento de diabetes. É o modo de preparação do alimento que determina o risco da doença.
Para a realização do estudo, os cientistas da Edith Cowan University, na Austrália, analisaram dados de 54 mil pessoas, com idades entre os 50 e 64 anos. Os participantes responderam a questionários sobre os seus hábitos alimentares durante o ano.
Os resultados mostram que quem comia mais vegetais apresentava 21% menos hipóteses de ter diabetes tipo 2, a mais frequente dentro dos tipos de diabetes e que surge quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente ou quando esta não é utilizada de forma correta pelo nosso organismo. Por sua vez, os participantes que consumiam muitas batatas apresentavam 9% mais hipóteses de desenvolverem diabetes.
Quando o modo de preparação das batatas foi analisado, os autores do estudo não encontraram associações significativas entre batatas cozidas e desenvolvimento de diabetes. Já para as pessoas que consumiam batatas fritas ou puré de batata, o risco de diabetes tipo 2 era superior.
Recorde-se que a diabetes é uma doença crónica 'silenciosa' que atinge todas as idades e ambos os géneros. Caracteriza-se pelo aumento da glicose no sangue, dando origem à hiperglicemia. Os sinais de alerta podem passar despercebidos na diabetes tipo 2, a mais frequente dentro dos tipos de diabetes e que surge quando o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente ou quando esta não é utilizada de forma correta pelo nosso organismo.
Para os cientistas, a explicação é simples: os purés são, geralmente, feitos com adição de manteiga e as batatas fritas são mergulhadas em óleo.
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