Um cidadão alemão foi detido no aeroporto de Munique por suspeitas de traição, após ter alegadamente colaborado com um funcionário dos serviços de informações para transmitir informações à Rússia, reporta a
O homem, identificado como Arthur E., foi detido no domingo ao chegar à Alemanha proveniente dos Estados Unidos, explicou o procurador alemão, em comunicado.
A informação agora veiculada pela Reuters dá conta de que o indivíduo teria agido em colaboração com Carsten L., um funcionário do Serviço Federal de Inteligência Estrangeiro (BND) alemão, já detido em dezembro por suspeita de espionagem para a Rússia.
Acredita-se que Arthur E., que não é funcionário dos serviços secretos alemães, tenha transmitido ao serviço secreto russo informações que tinha obtido inicialmente de Carten L., de acordo com a declaração avançada pelo procurador.
A autoridade citada informou ainda que tinha já sido, anteriormente, emitido um mandado de detenção em nome do agora detido, que foi já presente a um juiz do mais alto tribunal penal da Alemanha na segunda-feira. Ao sujeito foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação foi conduzida em estreita cooperação entre o BND e o FBI.
Na sequência deste caso, as autoridades alemãs alertaram ainda para o provável aumento da espionagem russa, especialmente numa altura em que o Kremlin tem tido dificuldades no cumprimento dos objetivos definidos para a guerra na Ucrânia.
A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).
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A autoridade citada informou ainda que tinha já sido, anteriormente, emitido um mandado de detenção em nome do agora detido, que foi já presente a um juiz do mais alto tribunal penal da Alemanha na segunda-feira. Ao sujeito foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva.
A investigação foi conduzida em estreita cooperação entre o BND e o FBI.
Na sequência deste caso, as autoridades alemãs alertaram ainda para o provável aumento da espionagem russa, especialmente numa altura em que o Kremlin tem tido dificuldades no cumprimento dos objetivos definidos para a guerra na Ucrânia.
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