Alzheimer. Intervenção precoce funciona melhor nestas pessoas

Lordelo

Avensat
naom_624be101057bb.jpg

Um estudo realizado pela Florida Atlantic University, nos Estados Unidos, revela que os tratamentos precoces para reduzir o risco de Alzheimer, uma doença que constitui numa alteração neurológica que provoca perda de memória e declínio cognitivo progressivos, são mais eficazes em mulheres.






Alterações na alimentação, uma menor exposição a stress, a prática de exercício físico e hábitos de sono mais positivos podem ajudar a evitar a doença, que representa cerca de 60 a 70% de todos os casos de demência - um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço.


Os autores da investigação usaram dados de voluntários que participam há 10 anos num estudo sobre o impacto das mudanças de estilo de vida na função cognitiva e nos fatores de risco para demência. Foram analisados exames físicos, de sangue, cognitivos e genéticos. Cada pessoa recebeu medicação, vitaminas, suplementos e uma série de intervenções personalizados ao nível do estilo de vida.


Richard Isaacson, um dos autores do estudo, disse, em entrevista à CNN, que as mulheres têm uma probabilidade 39% superior de desenvolver Alzheimer caso exista gordura extra na região do abdômen. "O rápido declínio de estrogênio durante a transição da perimenopausa pode ser um dos fatores de risco de maior impacto para desenvolver Alzheimer", explica o médico.


Recorde-se que a Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.

IN:NM
 
Voltar
Topo