Amador com detetor de metais encontra colar de ouro ligado a Henrique VII

avense

Youtuber
Staff member
Fundador
Administrador
Charlie Clarke trabalhava como detector de metais há apenas seis meses, quando se deparou com a descoberta de uma vida.


"Não, uma vez em 30 vidas", corrigiu, em declarações ao The Guardian.

O homem explorava um campo de Warwickshire e apenas descobrira “lixo”, pelo que estava prestes a encerrar o dia, quando um bipe claro no detector de metais o levou a cavar mais profundamente.

Quando viu o que encontrara, gritou "como uma menina", confessa.

Afinal, tinha descoberto um pingente em forma de coração que apresentava os símbolos do rei Tudor Henrique VIII e da sua primeira mulher, Catarina de Aragão. O pingente estava num colar, uma corrente composta por 75 elos, ligados por um elo de suspensão esmaltado sob a forma de uma mão.

Pesando 300 gramas, um dos lados do pingente é decorado com uma rosa Tudor entrelaçada com um arbusto de romã que cresce no mesmo ramo. Do outro lado estão as letras H e K - para Henry [Henrique] e Katherine [Catarina] - ligadas entre si. Ambos os lados estão inscritos com TOVS + IORS por baixo, um trocadilho da palavra francesa "toujours" que significa "sempre".

Clarke, que sabia ser novato nestas coisas, consultou um especialista em Regton, uma loja em Birmingham, e contactou o Museu Britânico e ainda a autoridade judicial, para os notificar da descoberta.

Uma vez entregue o pingente, o Museu Britânico realizou uma análise para determinar se se tratava de facto de um pingente Tudor, ou apenas um colar normal.

Um desses testes datou o objeto como sendo até antes de 1530.

Quando for vendido, esta descoberta milionária pode mudar a vida de Clarke, que espera usar o dinheiro para a educação do seu filho de 4 anos.

"As pessoas dizem que é como ganhar a lotaria, mas as pessoas que ganham a lotaria não encontram as joias da coroa, pois não?", disse.

A descoberta foi anunciada pelo Museu Britânico como parte do lançamento do Relatório Anual do Tesouro para 2020 e do Relatório Anual de Antiguidades Portáteis para 2021

Leia Também:

 
Voltar
Topo