Ameaça russa? Biden defende integridade territorial da Ásia Central

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Biden expressou o seu apoio "à soberania e integridade territorial da Ásia Central", região visitada recentemente pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken.


O presidente norte-americano destacou a solidez das relações bilaterais desde a independência da república banhada pelo mar Cáspio, em 1991, e felicitou o povo turquemeno pelo festival 'Nowruz', que comemora a chegada da primavera.

Os países da Ásia Central não aderiram às sanções ocidentais contra a Rússia na sequência da guerra de Moscovo contra a Ucrânia, mas defendem uma solução diplomática e não apoiam a anexação russa de quatro regiões ucranianas, que foi inclusive rejeitada publicamente pelo Cazaquistão.

No entanto, os cinco países da Ásia Central - Cazaquistão, Usbequistão, Turquemenistão, Tajiquistão e Quirguistão - abstiveram-se ou não votaram a resolução da Assembleia Geral da ONU adotada há um mês para instar a Rússia a retirar as suas tropas e a por fim à guerra.

A Ásia Central é considerada "o quintal" da Rússia e é a única região, com exceção do Irão, para onde o Presidente russo, Vladimir Putin, viajou desde o início dos combates na Ucrânia, em fevereiro de 2022.

Dos cinco países da Ásia Central, o Tajiquistão é o único que assinou e ratificou o tratado de Roma sobre o Tribunal Penal Internacional, que emitiu um mandado de prisão contra Putin.

O Usbequistão e o Quirguistão também o assinaram, mas não o ratificaram, enquanto o Cazaquistão e o Turquemenistão nunca o assinaram.

O Turquemenistão, muitas vezes comparado à Coreia do Norte devido ao seu regime autoritário e reservado, realiza no domingo eleições para o parlamento, nas quais podem votar 3,5 milhões de eleitores.

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