António Costa, várias vezes apontado como o candidato para disputar a liderança do PS com António José Seguro, classificou, em declarações na SIC Notícias, de «ideia estúpida» uma proposta apresentado pelo actual líder socialista, em 2007, para a realização de debates quinzenais no Parlamento.
«É uma das invenções mais estúpidas que a Assembleia da República fez nos últimos anos», afirmou o autarca de Lisboa, desvalorizando o facto de quem a propôs ser o líder do PS: «Não sei quem foi [que propôs o modelo] mas as ideias são estúpidas independentemente de quem as tem.»
Na opinião de António Costa, estes debates «são coreografados para serem um duelo entre matadores» e quem faz essas coreografias é «ou o primeiro-ministro» que «mata o interpelante líder da oposição, ou o interpelante líder da oposição – ou algum dos outros líderes – mata o primeiro-ministro».
Isto só serve, acrescentou o autarca, para a «deterioração cada vez mais acentuada das relações entre os principais locutores [políticos]» porque se «tornou um duelo e esse duelo é fatal. A democracia e os consensos não se conseguem com duelos», sublinhou.
«Quando a principal exposição das diferenças políticas tem o objectivo de matar o adversário, isto tem consequências», designadamente quando se tornam «um factor que condiciona a possibilidade da eficácia da consensualização política», reiterou António Costa na SIC Notícias.
[size=6pt]Fonte sapo[/size]
«É uma das invenções mais estúpidas que a Assembleia da República fez nos últimos anos», afirmou o autarca de Lisboa, desvalorizando o facto de quem a propôs ser o líder do PS: «Não sei quem foi [que propôs o modelo] mas as ideias são estúpidas independentemente de quem as tem.»
Na opinião de António Costa, estes debates «são coreografados para serem um duelo entre matadores» e quem faz essas coreografias é «ou o primeiro-ministro» que «mata o interpelante líder da oposição, ou o interpelante líder da oposição – ou algum dos outros líderes – mata o primeiro-ministro».
Isto só serve, acrescentou o autarca, para a «deterioração cada vez mais acentuada das relações entre os principais locutores [políticos]» porque se «tornou um duelo e esse duelo é fatal. A democracia e os consensos não se conseguem com duelos», sublinhou.
«Quando a principal exposição das diferenças políticas tem o objectivo de matar o adversário, isto tem consequências», designadamente quando se tornam «um factor que condiciona a possibilidade da eficácia da consensualização política», reiterou António Costa na SIC Notícias.
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