"António Costa, o salvador da pátria, ainda não chegou às sondagens de Seguro"

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José Matos Correia
José Matos Correia, vice-presidente do PSD e responsável pela coordenação do programa eleitoral, em entrevista ao DN, nega corte de 600 milhões em pensões e classifica as propostas do PS de "aventureirismo"

Comecemos pelas linhas gerais do programa eleitoral, que propõem estabelecer um teto à dívida. Uma revisão constitucional é um dos objetivos da maioria para próxima legislatura?

Essa questão envolve um consenso alargado. Implica dois terços. E os partidos da oposição, a começar pelo PS, já afirmaram que não estão disponíveis para uma revisão constitucional alargada. Nessa perspetiva não faria sentido ser uma questão prioritária, o que não significa que não coloquemos no programa eleitoral questões que envolvem necessariamente a revisão constitucional. A questão da regra de ouro, como vulgarmente é conhecida, é uma delas, mas não será a única. Mas não lhe posso dizer nada sobre as linhas gerais porque o Conselho Nacional é só amanhã [entrevista realizada ontem].

Confirma propostas como a ADSE alargada ao setor empresarial do Estado, o aumento do abono de família ou o plafonamento na Segurança Social?

Não vou entrar na análise de medidas concretas. Posso apenas dizer que o programa vai ter quatro dimensões: a questão demográfica (ver texto secundário); um segundo aspeto relativo à competitividade económica e das empresas. E isso significa também apresentarmos medidas que permitam às empresas atingir essa competitividade no ponto de vista do financiamento, dos custos de contexto da sua atividade, da ligação das empresas ao mundo tecnológico e da desburocratização e digitalização da administração pública. Uma terceira dimensão é a qualificação das pessoas.

Nas linhas gerais, ao contrário do que estava no Plano Nacional de Reformas, já não há uma referência ao corte de 600 milhões nas pensões. A maioria deixou cair definitivamente este número?




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