"É particularmente desprezível que este ataque tenha ocorrido num local de culto e no dia em que se assinala o dia internacional da Memória do Holocausto", sublinhou Stéphane Dujarric, porta-voz do ex-primeiro-ministro português.
"Nunca há desculpa para atos terroristas. Estes devem ser condenados e rejeitados por todos", acrescentou Dujarric, em comunicado, onde sublinhou que é "altura de exercer a máxima moderação".
"O secretário-geral está profundamente preocupado com a atual escalada de violência em Israel e nos territórios palestinianos ocupados", sublinhou ainda.
Também o governo dos Estados Unidos condenou "nos termos mais fortes" o "aparente ataque terrorista"
"Estamos solidários com o povo israelita", sublinhou o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, acrescentando que Washington está em "contacto próximo" com as autoridades israelitas.
Patel garantiu ainda que não ocorreu nenhuma mudança no programa do chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, que tem prevista uma viagem ao Egito e estará segunda e terça-feira em Jerusalém e Ramallah.
Blinken vai discutir "medidas a serem tomadas para uma desescalada das tensões", acrescentou.
O ataque ocorreu às 20:15 (18:15 em Lisboa), numa rua perto da sinagoga em Neve Yaacov, um bairro de assentamento judeu em Jerusalém Leste, parte da Cidade Santa anexada por Israel, referiu a polícia em comunicado.
É "um dos piores ataques dos últimos anos" contra israelitas, sublinhou o chefe de polícia, Kobi Shabtai, à televisão israelita.
A polícia adiantou que o atirador, um palestiniano de 21 anos residente em Jerusalém Leste, foi morto a tiro por agentes, depois de ter fugido num carro.
O ministro da Segurança Interna de Israel, Itamar Ben Gvir, uma figura da extrema-direita, estava no local do ataque, adiantou a AFP.
"Ouvi muitas balas", referiu à AFP Matanel Almalem, uma estudante de 18 anos que mora ao lado da sinagoga.
Este incidente ocorre durante uma escalada do conflito israelo-palestiniano, um dia depois de operações israelitas na Cisjordânia e Gaza, que resultaram em dez mortos, nove destes durante uma incursão militar no campo de refugiados de Jenin, segundo a Autoridade Palestiniana.
Inicialmente, as autoridades tinham informado a ocorrência de cinco mortos, mas as agências Efe e AFP subiram o número de mortos para sete, com a Associated Press (AP) a confirmar depois também o mesmo número de vítimas mortais.
A polícia israelita descreveu o ataque como "terrorista", termo que costuma ser usado em Israel para qualquer ataque cometido por palestinianos por motivos nacionalistas, embora a identidade do agressor ainda não tenha sido revelada.
O movimento islâmico Hamas, que governa de facto a Faixa de Gaza, celebrou o atentado através dos altifalantes das mesquitas, apesar de não ter assumido a autoria.
Também foram ouvidos disparos para o ar e buzinas soadas por condutores nas estradas daquele enclave, noticiou a agência Efe.
"Esta operação heróica é uma vingança pelos mártires de Jenin. A operação em Jerusalém é a resposta natural aos crimes de ocupação em Jenin", sublinhou o porta-voz do Hamas, Hazam Qassem.
Por sua vez, a Jihad Islâmica na cidade de Gaza celebrou "a operação heróica que mostra que o inimigo só entende a linguagem da força" e "que o povo palestiniano vive em unidade política e geográfica".
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"Nunca há desculpa para atos terroristas. Estes devem ser condenados e rejeitados por todos", acrescentou Dujarric, em comunicado, onde sublinhou que é "altura de exercer a máxima moderação".
"O secretário-geral está profundamente preocupado com a atual escalada de violência em Israel e nos territórios palestinianos ocupados", sublinhou ainda.
Também o governo dos Estados Unidos condenou "nos termos mais fortes" o "aparente ataque terrorista"
"Estamos solidários com o povo israelita", sublinhou o vice-porta-voz do Departamento de Estado, Vedant Patel, acrescentando que Washington está em "contacto próximo" com as autoridades israelitas.
Patel garantiu ainda que não ocorreu nenhuma mudança no programa do chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, que tem prevista uma viagem ao Egito e estará segunda e terça-feira em Jerusalém e Ramallah.
Blinken vai discutir "medidas a serem tomadas para uma desescalada das tensões", acrescentou.
O ataque ocorreu às 20:15 (18:15 em Lisboa), numa rua perto da sinagoga em Neve Yaacov, um bairro de assentamento judeu em Jerusalém Leste, parte da Cidade Santa anexada por Israel, referiu a polícia em comunicado.
É "um dos piores ataques dos últimos anos" contra israelitas, sublinhou o chefe de polícia, Kobi Shabtai, à televisão israelita.
A polícia adiantou que o atirador, um palestiniano de 21 anos residente em Jerusalém Leste, foi morto a tiro por agentes, depois de ter fugido num carro.
O ministro da Segurança Interna de Israel, Itamar Ben Gvir, uma figura da extrema-direita, estava no local do ataque, adiantou a AFP.
"Ouvi muitas balas", referiu à AFP Matanel Almalem, uma estudante de 18 anos que mora ao lado da sinagoga.
Este incidente ocorre durante uma escalada do conflito israelo-palestiniano, um dia depois de operações israelitas na Cisjordânia e Gaza, que resultaram em dez mortos, nove destes durante uma incursão militar no campo de refugiados de Jenin, segundo a Autoridade Palestiniana.
Inicialmente, as autoridades tinham informado a ocorrência de cinco mortos, mas as agências Efe e AFP subiram o número de mortos para sete, com a Associated Press (AP) a confirmar depois também o mesmo número de vítimas mortais.
A polícia israelita descreveu o ataque como "terrorista", termo que costuma ser usado em Israel para qualquer ataque cometido por palestinianos por motivos nacionalistas, embora a identidade do agressor ainda não tenha sido revelada.
O movimento islâmico Hamas, que governa de facto a Faixa de Gaza, celebrou o atentado através dos altifalantes das mesquitas, apesar de não ter assumido a autoria.
Também foram ouvidos disparos para o ar e buzinas soadas por condutores nas estradas daquele enclave, noticiou a agência Efe.
"Esta operação heróica é uma vingança pelos mártires de Jenin. A operação em Jerusalém é a resposta natural aos crimes de ocupação em Jenin", sublinhou o porta-voz do Hamas, Hazam Qassem.
Por sua vez, a Jihad Islâmica na cidade de Gaza celebrou "a operação heróica que mostra que o inimigo só entende a linguagem da força" e "que o povo palestiniano vive em unidade política e geográfica".
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