O artista russo Andrei Molodkin manchou 25 cópias da biografia do Príncipe Harry, ‘Na Sombra’, com sangue humano, doado por afegãos, numa crítica às declarações do duque de Sussex quanto às mortes de que foi responsável, durante o tempo que passou no Afeganistão.
O protesto, denominado ‘Blood Money’ [dinheiro ensanguentado, em português, ou sujo, numa tradução mais livre], surgiu depois de, no mês passado, o artista antiguerra ter criado uma escultura com mais de um litro de sangue doado por afegãos do Reino Unido e de França. Intitulada ‘Royal Blood’ [sangue real, em português], a obra foi projetada na Catedral de São Paulo, em Londres.
“O Príncipe Harry gaba-se de matar talibãs como se fossem os maus num jogo, submetendo-os à condição de ‘menos humanos’, e depois lucra a vender livros sobre o seu consumo excessivo de drogas, façanhas sexuais e conquistas assassinas”, criticou o artista, num comunicado citado pela Sky News.
Os livros ensanguentados estiveram em exposição em Windsor, no sábado, e estarão disponíveis para compra a partir do dia 2 de maio, na organização artística a/political, apenas quatro dias antes da coroação de Carlos III e Camila. Cada exemplar vale oito mil libras (cerca de 9.118 euros), e as receitas reverterão para organizações de caridade afegãs.
Protesto na Catedral de São Paulo, em Londres© Getty Images
De notar que o monarca admitiu ter matado 25 talibãs no âmbito das missões militares que cumpriu no Afeganistão, uma entre 2007 e 2008 e outra entre 2012 e 2013.
Ainda que não seja um número que lhe dê “satisfação”, Harry ressalvou que não se sentia envergonhado, confessando que, durante os combates, não encarava aqueles que matava como pessoas, mas sim “peças de um jogo de xadrez”.
Leia Também:
O protesto, denominado ‘Blood Money’ [dinheiro ensanguentado, em português, ou sujo, numa tradução mais livre], surgiu depois de, no mês passado, o artista antiguerra ter criado uma escultura com mais de um litro de sangue doado por afegãos do Reino Unido e de França. Intitulada ‘Royal Blood’ [sangue real, em português], a obra foi projetada na Catedral de São Paulo, em Londres.
“O Príncipe Harry gaba-se de matar talibãs como se fossem os maus num jogo, submetendo-os à condição de ‘menos humanos’, e depois lucra a vender livros sobre o seu consumo excessivo de drogas, façanhas sexuais e conquistas assassinas”, criticou o artista, num comunicado citado pela Sky News.
Os livros ensanguentados estiveram em exposição em Windsor, no sábado, e estarão disponíveis para compra a partir do dia 2 de maio, na organização artística a/political, apenas quatro dias antes da coroação de Carlos III e Camila. Cada exemplar vale oito mil libras (cerca de 9.118 euros), e as receitas reverterão para organizações de caridade afegãs.
De notar que o monarca admitiu ter matado 25 talibãs no âmbito das missões militares que cumpriu no Afeganistão, uma entre 2007 e 2008 e outra entre 2012 e 2013.
Ainda que não seja um número que lhe dê “satisfação”, Harry ressalvou que não se sentia envergonhado, confessando que, durante os combates, não encarava aqueles que matava como pessoas, mas sim “peças de um jogo de xadrez”.
Leia Também:
Você não tem permissão para ver o link, por favor
Entrar or Registrar-se
Você não tem permissão para ver o link, por favor
Entrar or Registrar-se