De acordo com a polícia, os corpos destes três homens foram enterrados em 08 de março de 2023, numa vala comum no cemitério de Borodianka, cidade a noroeste da capital, e ocupada por soldados de Moscovo no início da invasão.
Uma das vítimas "é um morador, de 50 anos, que foi baleado dentro de um carro", tendo-se seguido um incêndio que carbonizou o corpo.
"A identidade das outras duas vítimas ainda não foi estabelecida", sublinhou o chefe da polícia da região de Kyiv, Andriy Nebytov, em declarações aos jornalistas no cemitério.
Hoje de manhã, peritos forenses retiraram da vala comum três sacos plásticos pretos contendo os corpos, noticiou a agência France-Presse (AFP).
Os especialistas abriram os sacos um a um para fazer as primeiras observações dos corpos em avançado estado de decomposição, que tinham roupas misturadas com terra.
Os corpos foram depois colocados numa carrinha da equipa de ciência forense para análise posterior num laboratório em Kyiv.
"De acordo com exames preliminares, acreditamos que se trata de ferimentos de bala. As causas da morte serão especificadas por um especialista", acrescentou Andriï Nebytov.
Os corpos foram enterrados quando a cidade ainda era ocupada pelas forças russas, por um morador que posteriormente trocou a região "por um lugar mais seguro".
"Só agora regressou e informou a polícia nacional que durante a ocupação enterrou" os corpos, destacou ainda o chefe da polícia.
Nebytov lembrou que os corpos de 1.373 civis foram descobertos na região de Kyiv após a retirada do Exército russo, dos quais mais da metade foram mortos a tiro, cerca de 300 durante os bombardeamentos e outros morreram por falta de cuidado.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Neste momento, pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.101 civis mortos e 13.479 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
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Os corpos foram depois colocados numa carrinha da equipa de ciência forense para análise posterior num laboratório em Kyiv.
"De acordo com exames preliminares, acreditamos que se trata de ferimentos de bala. As causas da morte serão especificadas por um especialista", acrescentou Andriï Nebytov.
Os corpos foram enterrados quando a cidade ainda era ocupada pelas forças russas, por um morador que posteriormente trocou a região "por um lugar mais seguro".
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Nebytov lembrou que os corpos de 1.373 civis foram descobertos na região de Kyiv após a retirada do Exército russo, dos quais mais da metade foram mortos a tiro, cerca de 300 durante os bombardeamentos e outros morreram por falta de cuidado.
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