Lordelo
Avensat
Uma idosa de 81 anos, acusada de pelo menos sete casos de homicídio, morreu vítima de Covid-19 num hospital russo, na região de Khabarovsk. Segundo as autoridades, Sofya Zhukova é suspeita de assassinar as vítimas que, depois, eram cozinhadas "para fazer petiscos" que a mulher entregava a vizinhos e amigos, que não suspeitavam de nada.
Sofya estava a aguardar início do julgamento por três homicídios, adiado devido á pandemia, quando foi infectada com o novo coronavírus, que acabou por ditar a sua morte, após internamento.
Uma das alegadas vítimas da idosa, segundo o Daily Star, é uma menina de oito anos, Anastasia Alexeenko, que atirou um gelado à idosa depois de esta a mandar estar quieta. A cabeça decepada da criança foi encontrada em 2005, poucos dias depois da menina desaparecer e a idosa ter sido vista a dar "carne fresca" a cães de rua junto ao apartamento onde Sofya vivia.
Só quando a senhora de Sofya, Nina Babenko, de 83 anos, desapareceu é que a idosa levantou suspeitas. Acabou por confessar ter morto a amiga, assim como a menina desaparecida. As autoridades encontraram vestígios de sangue das vítimas em facas e serras, assim como partes de corpos humanos no frigorifico, de uma outra vítima.
Sofya anteriormente trabalhava como talhante e, segundo os vizinhos, era costume a idosa matar gatos na rua onde morava. Uma vizinha revela que era normal a idosa oferecer "petiscos" aos vizinhos e amigos. "Achava estranho ela ser carrancuda e mal-disposta, mas depois cozinhar para crianças carenciadas. Eram sempre pratos de carne. Mas também os dava a adultos. Eu e o meu marido recebemos muitas vezes pratos de carne gelificada e outros petiscos", conta em choque Tatyana, dizendo que nunca se suspeitou que a idosa fosse uma assassina em série.
As autoridades continuaram a investigação e atribuíam mais quatro homicídios a Sofya, que acabou por morrer no Hospital N.º10, no dia 29 de dezembro.
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