Zurique será o palco, na próxima semana, das audições judiciais a quatro banqueiros suíços que terão ajudado um homem, conhecido como 'A carteira de [Vladimir] Putin', a depositar milhões de francos suíços pertencentes ao presidente russo no país.
O quarteto, que trabalhou no banco russo Gazprombank, deverá comparecer no Tribunal Distrital de Zurique a 8 de março, acusado de falta de diligência em transações financeiras.
Segundo a acusação, a que a agência Reuters teve acesso, os homens são acusados de "não exercer a devida diligência para apurar a identidade do beneficiário efetivo" dos fundos, que, segundo meios de comunicação locais, deverão ascender a cerca de 50 milhões de francos suíços (cerca de 50 milhões de euros).
Em 2014, duas contas foram abertas no Gazprombank, de acordo com a acusação, em que o beneficiário efetivo era Sergei Roldugin, um violinista e maestro próximo do presidente russo, Vladimir Putin. Os banqueiros não terão realizado nenhuma verificação para garantir que Roldugin era, efetivamente, o beneficiário dos ativos.
"No momento da abertura da conta, foi relatado [...] que Sergei Roldugin era um amigo próximo do presidente russo Vladimir Putin e padrinho da sua filha", pode-se ler na acusação.
As contas foram fechadas em 2016.
Roldugin é um dos muitos oligarcas russos que foram sancionados pelos Estados Unidos como consequência da invasão russa da Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro de 2022.
A Justiça suíça pretende sentenciar cada um dos banqueiros a sete meses de pena de prisão suspensa.
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Segundo a acusação, a que a agência Reuters teve acesso, os homens são acusados de "não exercer a devida diligência para apurar a identidade do beneficiário efetivo" dos fundos, que, segundo meios de comunicação locais, deverão ascender a cerca de 50 milhões de francos suíços (cerca de 50 milhões de euros).
Em 2014, duas contas foram abertas no Gazprombank, de acordo com a acusação, em que o beneficiário efetivo era Sergei Roldugin, um violinista e maestro próximo do presidente russo, Vladimir Putin. Os banqueiros não terão realizado nenhuma verificação para garantir que Roldugin era, efetivamente, o beneficiário dos ativos.
"No momento da abertura da conta, foi relatado [...] que Sergei Roldugin era um amigo próximo do presidente russo Vladimir Putin e padrinho da sua filha", pode-se ler na acusação.
As contas foram fechadas em 2016.
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