"Agora levo os meus filhos", mas falta resgatar o marido, cunhada e filha, conta à Lusa dentro da pequena embarcação apinhada que vence a corrente dos rios que transbordaram e alagaram o município de Boane.
Ao lado, Ana José relata o sobressalto.
"Acordámos e saímos, nem tirámos as coisas de casa", face à subida do caudal, recorrente nesta altura do ano, mas que desta vez foi especialmente elevado.
Ana José também deixou família para trás: "Aqui só estou eu e o meu neto", os restantes terão de aguardar pela volta das equipas de resgate.
As autoridades moçambicanas vão aumentar o número de embarcações para ações de salvamento, nomeadamente em Boane e Magude, anunciou o governador da província, Júlio Parruque.
"Estão pré-posicionadas embarcações" para reforço naquelas zonas, detalhou.
"Temos registo de pessoas que estão nas coberturas [de habitações] e que precisam de salvamento", referiu num ponto de situação das ações em curso feito à Televisão de Moçambique (TVM).
São locais situados nas bacias de cheia dos rios Umbelúzi e Incomáti, que transbordaram com a chuva intensa que cai desde quarta-feira e que só parou ao princípio da tarde de hoje.
O número de vítimas mortais mantém-se em quatro pessoas (óbitos anunciados na quarta-feira) e o número de habitantes afetados, com casas alagadas, acessos cortados ou outro tipo de prejuízos, ronda as 14.000, segundo os mais recentes dados do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD).
Em Boane, a barragem dos Pequenos Libombos está no limite da capacidade, "o que é bom, porque temos água para os próximos três ou quatro anos, mas é um grande desafio, porque a barragem precisa de se manter firme", referiu Júlio Parruque.
"Por isso, vai libertar quantidades expressivas de água", referiu, pedindo à população para ter "muita atenção" e manter "vigilância" nas zonas ribeirinhas.
Os acessos entre Maputo e Boane estão submersos devido à subida dos caudais.
A estrada entre Namaacha e a fronteira de Goba, com Essuatíni, está cortada devido à queda da ponte metálica que liga os dois pontos.
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Ao lado, Ana José relata o sobressalto.
"Acordámos e saímos, nem tirámos as coisas de casa", face à subida do caudal, recorrente nesta altura do ano, mas que desta vez foi especialmente elevado.
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As autoridades moçambicanas vão aumentar o número de embarcações para ações de salvamento, nomeadamente em Boane e Magude, anunciou o governador da província, Júlio Parruque.
"Estão pré-posicionadas embarcações" para reforço naquelas zonas, detalhou.
"Temos registo de pessoas que estão nas coberturas [de habitações] e que precisam de salvamento", referiu num ponto de situação das ações em curso feito à Televisão de Moçambique (TVM).
São locais situados nas bacias de cheia dos rios Umbelúzi e Incomáti, que transbordaram com a chuva intensa que cai desde quarta-feira e que só parou ao princípio da tarde de hoje.
O número de vítimas mortais mantém-se em quatro pessoas (óbitos anunciados na quarta-feira) e o número de habitantes afetados, com casas alagadas, acessos cortados ou outro tipo de prejuízos, ronda as 14.000, segundo os mais recentes dados do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD).
Em Boane, a barragem dos Pequenos Libombos está no limite da capacidade, "o que é bom, porque temos água para os próximos três ou quatro anos, mas é um grande desafio, porque a barragem precisa de se manter firme", referiu Júlio Parruque.
"Por isso, vai libertar quantidades expressivas de água", referiu, pedindo à população para ter "muita atenção" e manter "vigilância" nas zonas ribeirinhas.
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