Bastião de resistência no Iraque é o próximo alvo do Estado Islâmico

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Avensat
Membro Avensat
Um dos habitantes de Haditha descreve a cidade como uma “ilha no deserto”.

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À medida que o Estado Islâmico foi conquistando cada vez mais território, a cidade iraquiana de Haditha foi-se vendo cada vez mais isolada. Cidades mais perto da capital do país, como Fallujah e Ramadi, foram caindo nas mãos do Estado Islâmico. Haditha resistiu, mas essa resistência pode estar a chegar ao fim.
Conta o Washginton Post que o primeiro grupo de repórteres a chegar à cidade em mais de um ano, deparou-se com um cenário difícil, desde falta de combustível a preços exorbitantes por comida, que já vai começando a escassear. Os médicos já fugiram quase todos da cidade e é difícil encontrar os medicamentos mais simples.


“Parece que não vivemos no Iraque, conta Isra Mohammed, residente de 38 anos. “Não há maneira de sair ou entrar na cidade. É como se fossemos uma ilha no deserto”. Há 18 meses que ali se resiste, mas as condições de vida estão a piorar.


Ali peto, encontra-se a segunda maior barragem do país, que tem contado com alguma proteção por conta de ataques aéreos da coligação internacional. Mas os jihadistas do Estado Islâmico, que têm mantido a cidade praticamente cercada, parecem já ter apontado a ‘mira’ à cidade.


Numa recente mensagem áudio do Estado Islâmico, o grupo pedia às tribos sunitas ali presentes que se rendessem. O aviso era claro: os militantes do autoproclamado califado poderão entrar na cidade “a qualquer momento”.




nm
 
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