BE defende renegociação da dívida e corte no pagamento dos juros do empréstimo d

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A coordenadora do BE Catarina Martins defendeu hoje a renegociação dos prazos, juros e montantes da dívida e o corte na totalidade do pagamento de juros do empréstimo da troika.



"O BE propõe uma renegociação da dívida nos seus prazos, nos seus juros e nos seus montantes que possam ajudar Portugal a sair da crise. Não é uma resposta fácil, não é um caminho isento de responsabilidades, mas é o único caminho para a defesa de que é essencial, para a defesa do país, do Estado Social, da democracia", afirmou Catarina Martins, numa intervenção no encerramento da conferência internacional "Uma Saída para a Crise", promovida pelo BE numa escola em Almada.

Essa renegociação, continuou, deverá passar pela negociação com "os credores oficiais e com os credores privados" para reduzir a dívida "a um montante sustentável", "emitindo obrigações de Tesouro de médio e longo prazo com prazos a 30 anos, com períodos de carência de juros até 2020".

A coordenadora do BE defendeu igualmente o corte na totalidade do pagamento de juros do empréstimo da 'troika', lembrando que a generalidade das instituições internacionais financiam-se "a zero por cento de juros".

Catarina Martins apontou ainda dois fatores essenciais para a renegociação, propondo "a indexação do pagamento de juros da dívida dos bilhetes e das obrigações do Tesouro à evolução das exportações para que seja sustentável" e a criação de mecanismos para "proteção dos pequenos aforradores, que não representam muito mais do que cinco por cento da dívida pública.

Na sua intervenção, a coordenadora do BE reiterou ainda "a recusa da austeridade", insistindo que "a austeridade não pode ser o caminho para nada".

Lusa
 
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