O antigo presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, ter-se-á vacinado contra a Covid-19 a 19 de julho de 2021, com a dose única da fabricante Janssen, segundo avançou Vinícius de Carvalho, ministro da Controladoria-Geral da União (CGU) do Brasil, em entrevista
, esta sexta-feira.
“Esse registo existe. Pelo menos, pelo que a gente sabe das informações. Se isso está num ofício da CGU, a CGU não faz uma pergunta à toa. Se esse registo está em um ofício da CGU, não tenho como negar”, afirmou o ministro, confirmando a existência de uma troca de ofícios entre a CGU e o Ministério da Saúde do Brasil, para apurar se Bolsonaro terá mesmo recebido uma dose da vacina Janssen no dia 19 de julho de 2021.
Neste momento, avança o mesmo canal televisivo, a CGU está a investigar se esse registo, que confirmaria que o antigo presidente se vacinou contra a Covid-19, depois de, em várias ocasiões, ter negado fazê-lo, terá sido adulterado.
Vinícius de Carvalho explicou que foi aberta uma investigação sobre o assunto no dia 30 de dezembro de 2022, baseada numa denúncia realizada no ano passado de que existiria adulteração do documento, cujo sigilo foi levantado.
“Se há anotações no cartão de vacina dele [Bolsonaro], do DataSUS, de que ele se vacinou, e se houver uma inserção indevida de anotações sobre a vacina dele, seja no sentido de colocar informações de que ele se vacinou ou de retirar informações relativas à sua vacinação, a nossa expectativa é que, com a apuração, a gente descubra se isso aconteceu”, destacou o ministro.
Desmentidos
A 15 de dezembro de 2020, Bolsonaro disse, em entrevista à rede Bandeirantes: "Não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha agenda está em risco, o problema é meu e ponto final."
Apenas dois dias depois, o então presidente brasileiro repetia, citado pelo jornal g1: "Alguns falam que estou dando um péssimo exemplo. Ou é imbecil (palmas) ou o idiota que está dizendo que dou péssimo exemplo, já tive o vírus. Já tenho anticorpos. Para que tomar vacina de novo? (...) Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina."
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Neste momento, avança o mesmo canal televisivo, a CGU está a investigar se esse registo, que confirmaria que o antigo presidente se vacinou contra a Covid-19, depois de, em várias ocasiões, ter negado fazê-lo, terá sido adulterado.
Vinícius de Carvalho explicou que foi aberta uma investigação sobre o assunto no dia 30 de dezembro de 2022, baseada numa denúncia realizada no ano passado de que existiria adulteração do documento, cujo sigilo foi levantado.
“Se há anotações no cartão de vacina dele [Bolsonaro], do DataSUS, de que ele se vacinou, e se houver uma inserção indevida de anotações sobre a vacina dele, seja no sentido de colocar informações de que ele se vacinou ou de retirar informações relativas à sua vacinação, a nossa expectativa é que, com a apuração, a gente descubra se isso aconteceu”, destacou o ministro.
Desmentidos
A 15 de dezembro de 2020, Bolsonaro disse, em entrevista à rede Bandeirantes: "Não vou tomar a vacina e ponto final. Se alguém acha que a minha agenda está em risco, o problema é meu e ponto final."
Apenas dois dias depois, o então presidente brasileiro repetia, citado pelo jornal g1: "Alguns falam que estou dando um péssimo exemplo. Ou é imbecil (palmas) ou o idiota que está dizendo que dou péssimo exemplo, já tive o vírus. Já tenho anticorpos. Para que tomar vacina de novo? (...) Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina."
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