Em declarações à agência Lusa, o comandante da corporação, José Fernandes explicou que "a maioria" dos bombeiros voluntários entregou os capacetes, após uma reunião, na quarta-feira, com o presidente da câmara, para exigir a demissão do presidente da direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Sousel (AHBVS).
"O senhor presidente [da AHBVS] não se demitiu e o corpo de bombeiros, a maioria do voluntariado, entregou os capacetes e passou para o quadro de reserva", ou seja, não efetua serviço operacional, disse.
José Fernandes explicou que, nesta altura, o socorro à população do concelho de Sousel "está comprometido", mais precisamente no período das 19:00 às 07:00.
"O socorro está comprometido pela nossa corporação, pelos Bombeiros de Sousel, mas o socorro é subsidiário, não há aqui, tem de vir [bombeiros] de outro lado", explicou.
José Fernandes indicou que, no período das 07:00 às 19:00, a corporação tem uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ao serviço e, das 09:00 às 18:00, a Equipa de Intervenção Permanente (EIP).
Além destes, conta também com os assalariados, mas, desde hoje e a partir das 19:00 até às 07:00, "não há ninguém" disponível por parte dos voluntários, relatou.
O comandante da corporação acrescentou ainda que o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo já foi alertado para esta situação.
"Não sei o que a direção vai decidir. Nós não conseguimos fazer rigorosamente mais nada perante essa situação, esta é uma decisão do corpo ativo que decidiu fazer esta reivindicação [demissão do presidente da direção do AHBVS]", disse.
Na reunião com o presidente da Câmara de Sousel, Manuel Valério, estiveram também presentes outras entidades, como os presidentes da mesa da assembleia e da direção da AHBVS, presidentes de junta de freguesia, entre outros, segundo um comunicado publicado hoje pelos Bombeiros Voluntários de Sousel, na sua página na rede social Facebook.
O principal visado pelas críticas dos bombeiros é "o presidente da direção" da AHBVS, Mariano Velez Maluco, acusado pelo comandante da corporação de "desrespeito pelo corpo, prepotência e por querer interferir sempre na parte operacional".
A Lusa tentou hoje contactar por telefone o presidente da AHBVS, mas este não atendeu.
No dia 17 de fevereiro, Mariano Velez Maluco disse à Lusa estar a tentar encontrar uma solução e remeteu declarações para mais tarde.
Num comunicado, divulgado no dia 20 de fevereiro, a direção da AHBVS recusou demitir-se.
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"O socorro está comprometido pela nossa corporação, pelos Bombeiros de Sousel, mas o socorro é subsidiário, não há aqui, tem de vir [bombeiros] de outro lado", explicou.
José Fernandes indicou que, no período das 07:00 às 19:00, a corporação tem uma equipa do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ao serviço e, das 09:00 às 18:00, a Equipa de Intervenção Permanente (EIP).
Além destes, conta também com os assalariados, mas, desde hoje e a partir das 19:00 até às 07:00, "não há ninguém" disponível por parte dos voluntários, relatou.
O comandante da corporação acrescentou ainda que o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo já foi alertado para esta situação.
"Não sei o que a direção vai decidir. Nós não conseguimos fazer rigorosamente mais nada perante essa situação, esta é uma decisão do corpo ativo que decidiu fazer esta reivindicação [demissão do presidente da direção do AHBVS]", disse.
Na reunião com o presidente da Câmara de Sousel, Manuel Valério, estiveram também presentes outras entidades, como os presidentes da mesa da assembleia e da direção da AHBVS, presidentes de junta de freguesia, entre outros, segundo um comunicado publicado hoje pelos Bombeiros Voluntários de Sousel, na sua página na rede social Facebook.
O principal visado pelas críticas dos bombeiros é "o presidente da direção" da AHBVS, Mariano Velez Maluco, acusado pelo comandante da corporação de "desrespeito pelo corpo, prepotência e por querer interferir sempre na parte operacional".
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