Boric pede "trégua" política para se concentrar em problemas de segurança

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Em menos de um mês, confrontos com a polícia resultaram na morte de três agentes no exercício das suas funções.


Boric convocou na quinta-feira à noite as formações políticas com assento parlamentar para abordar a complexa situação que o país atravessa, pedindo-lhes que suspendam as críticas mútuas e permitam pôr no centro do debate a segurança e o bem-estar da população, noticiou o diário chileno La Tercera, citado pela agência de notícias Europa Press.

O chefe de Estado chileno pediu, assim, aos seus adversários políticos para encararem esta questão como um assunto de Estado, deixando de lado as críticas e as desconfianças em relação ao seu executivo.

Ao mesmo tempo, apelou para um debate de boa-fé, em que se reconheçam os êxitos e se ponham de parte os interesses particulares.

"O Presidente emitiu um apelo para a trégua, para entendermos que podemos (...) começar a trabalhar naquelas medidas que são eficazes nas áreas que exigem reparação, que podemos agir onde é preciso e não apenas proferir frases eloquentes, atacando o adversário, numa guerra de comadres", declarou a porta-voz do Governo, Camila Vallejo.

Segundo a porta-voz, "é imprescindível" que a classe política demonstre agora que "é responsável com uma população que lhe exige que esteja à altura das circunstâncias".

Todos os partidos presentes na reunião com Boric -- a União Democrata Independente, o Partido Comunista, os Democratas e o Partido Democrata-Cristão -- se mostraram a favor do início da "trégua" pedida pelo Governo.

Três agentes da polícia chilena morreram em serviço no último mês, no âmbito de uma crise de segurança nacional que levou o parlamento a aprovar uma medida -- promulgada na quinta-feira por Boric -- para aumentar os poderes das forças policiais do país.

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