BPP: Tribunal decide que não faz sentido pedir cauções para evitar fuga dos argu

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O colectivo de juízes responsável pelo julgamento do processo-crime 'Privado Financeiras', no qual antigos administradores do Banco Privado Português (BPP) são acusados pelo Ministério Público (MP) de burla qualificada, considera que impor cauções para impedir a fuga dos arguidos não faz, agora, sentido.

"Não há circunstância que cause algum alarme sobre o comportamento processual dos arguidos [João Rendeiro, Salvador Fezas Vital e Paulo Guichard] que convenha acautelar", lê-se no despacho de quarta-feira proferido pelo colectivo liderado por Nuno Salpico, que salienta que "a situação processual dos arguidos tardou".

Os três arguidos mantêm assim o Termo de Identidade e Residência (TIR) até ao início do julgamento, que vai arrancar em Fevereiro do próximo ano, quatro anos após o início da investigação das autoridades.

Esta decisão contraria a pretensão do MP (e dos cerca de 30 clientes que pediram para ser assistentes neste processo), que pedia cauções elevadas aos antigos gestores do BPP, intervencionado pelo Banco de Portugal em 2008.

O MP pedia uma caução de dois milhões de euros para João Rendeiro, um milhão de euros para Paulo Guichard, e 600 mil euros para Fezas Vital. Ainda assim, abaixo dos valores solicitados por um grupo de assistentes liderado por José Manuel Pujol, que só para o fundador do BPP pedia uma caução de sete milhões de euros.

Lusa/SOL
 
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