Cada minuto conta. Eis os quatro primeiros sinais de ataque cardíaco

Lordelo

Avensat
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O enfarte agudo do miocárdio (EAM), vulgarmente conhecido como ataque cardíaco, é uma emergência médica. Ocorre quando uma ou mais artérias que irrigam o coração ficam bloqueadas por um coágulo, o que faz com que uma parte do músculo cardíaco deixe de funcionar por falta de oxigénio e nutrientes.






Uma dor intensa no peito costuma ser o sintoma mais frequente do enfarte, mas há mais. "E nas mulheres, idosos e diabéticos surgem sintomas atípicos", como "dispneia súbita (falta de ar), mal-estar abdominal ou torácico difuso e mal definido, desmaio e hipersudorese (suor excessivo)", alerta o grupo Lusíadas.


Como tal, e a propósito do Dia Mundial do Coração, que se assinala esta quinta-feira, 29 de setembro, o Serviço Nacional de Saúde partilhou, na rede social Instagram, os primeiros sinais de um EAM. Ei-los:





1- Dor que se espalha do peito para os braços, pescoço, costas e barriga;


2- Pressão ou aperto no peito;


3- Tonturas e desconforto;


4- Falta de ar.





Suores, náuseas e vómitos são, segundo o grupo Lusíadas, outros sintomas que quando aparecem em conjunto, reforçam a probabilidade de se tratar de um EAM.


Segundo o portal SNS24, "normalmente os sintomas duram mais de 20 minutos, mas também podem ser intermitentes". "Podem ocorrer de forma repentina ou gradualmente ao longo de vários minutos", explica.


Se houver um atraso no diagnóstico e no tratamento do EAM, uma parte importante do miocárdio poderá morrer. "Assim o coração pode perder alguma capacidade de bombear o sangue pelo que o doente pode sofrer de insuficiência cardíaca, com as limitações que aí decorrem, nomeadamente falta de ar, incapacidade de realizar esforços, dor ('angina') de peito, reinternamentos e riscos de novos enfartes".


Se apresentar algum dos sintomas de EAM deve contactar o quanto antes o 112 ou pedir ajuda a alguém. "A assistência médica é essencial, já que, quanto menos tempo passar, maior a possibilidade de recuperação."





Homens acima dos 50 anos e as mulheres acima dos 60 anos, diabéticos, hipertensos, pessoas com o colesterol alto, particularmente se não estiverem bem controladas, fumadores e quem já teve um ataque cardíaco estão em maior risco de sofrer um novo EAM. Mas, diz o SNS24, "a genética também pode influenciar o aparecimento de um enfarte do miocárdio" uma vez que, 2quem tem história de enfarte na família também está em maior risco de sofrer um enfarte".


Para reduzir o risco, a rede de saúde CUF recomenda a cessação tabágica, a realização de exercícios aeróbicos (caminhar, nadar, andar de bicicleta) durante, pelo menos, 30 minutos diários, cinco dias por semana semana, a redução dos níveis de stress, a adoção de uma dieta saudável, pobre em gorduras saturadas e rica em fruta, vegetais e cereais e a manutenção do peso.

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