Lordelo
Avensat
Investigadores afirmam que a velocidade com que caminha, é tão (ou mais) importante como a quantidade de passos que dá, por dia.
Os benefícios de dar, pelo menos, 10 mil passos, podia, já são conhecidos por todos e incluem a redução do risco de problemas como demência, doenças cardíacas, cancro e até morte. No entanto, cientistas descobriram, agora, que um ritmo mais rápido, pode ter ainda mais vantagens.
Para este estudo, os investigadores analisaram quase 80 mil adultos, no Reino Unido, com idades entre os 40 aos 79 anos, que foram acompanhados durante sete anos.
"A mensagem a levar para casa aqui é que, para sentir benefícios de proteção à saúde, as pessoas não podem apontar apenas para os 10.000 passos por dia, mas também caminhar mais rápido", diz o coautor do estudo Matthew Ahmadi, investigador do Centro Charles Perkins e Faculdade de Medicina e Saúde, na Universidade de Sydney, na Austrália, ao jornal The Independent.
Além disto, segundo esta investigação, pessoas menos ativas, também conseguem sentir algumas melhorias. Então, a cada dois mil passos percorridos, o risco de morte prematura, reduz entre 8% a 11%. Conclusões semelhantes aplicam-se a doenças cardiovasculares e cancro.
Caminhar com um ritmo mais acelerado também mostrou resultados positivos, quando se fala de doenças cardíacas, cancro, demência e morte, mais até do que atingir a 'meta' dos 10 mil passos, por dia.
"A contagem de passos é facilmente compreendida e amplamente utilizada pelo público para rastrear os níveis de atividade graças à crescente popularidade das aplicações de fitness, mas as pessoas pensam, raramente, no ritmo dos seus passos", acrescentou Emmanuel Stamatakis, professor e elemento da equipa de investigadores.
Como o estudo envolveu uma amostra considerável de pessoas, os cientistas sugerem que os "10.000 passos por dia é o ponto ideal para sentir benefícios na saúde e caminhar mais rápido está associado a benefícios adicionais”.
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