Cancro colorretal. Novo estudo duvida da eficácia da colonoscopia

Lordelo

Avensat
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A colonoscopia é recomendada ser feita de 10 em 10 anos a pessoas com mais de 45. O exame é um dos mais eficazes no rastreio do cancro colorretal, por exemplo. Ainda assim, um novo estudo publicado no The New England Journal of Medicine vem questionar a sua eficácia.









“Podemos ter vendido demais a mensagem nos últimos 10 anos ou mais, e temos que recuar um pouco”, explicou Michael Bretthauer, gastroenterologista e um dos responsáveis por esta nova pesquisa.


Em causa, segundo o estudo, está o benefício do rastreio que é feito ao cancro colorretal. Para a pesquisa, o exame apenas é responsável por reduzir a partir de 18% o risco de cancro de morte. Também acaba por não ter qualquer redução no risco de morte causado por esta doença, referem no trabalho.


A pesquisa envolveu dados de mais de 28 mil pessoas. A eficácia do exame mostrou-se abaixo do esperado, com menos 31% de risco de vir a desenvolver cancro e 50% menos hipóteses de vir a morrer por esta doença.


Este novo estudo mostrou que noutras pesquisas a colonoscopia trazia benefícios maiores ao indicar a redução até quase 70% do risco de morte.


Apesar dos resultados, a pesquisa não afirma que o exame deva ser deixado de parte. Explicam que existem outras opções do rastreiro que devem ser tidas em conta, como a análise de sangue nas fezes, por exemplo.


A colonoscopia permite a analisar o intestino grosso e a parte final do intestino delgado. Consiste na introdução de um tubo com 10 mm de diâmetro através do ânus.

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