O socialista transmitiu esta posição numa mensagem em vídeo, divulgada no encerramento da Convenção da Igualdade "Que sociedade queremos em 2030?", promovida pelas Mulheres Socialistas, que decorreu hoje no Centro de Congressos de Aveiro.
"Todos nós o sentimos: é, também, cada vez mais importante, nos tempos que correm, reforçar os mecanismos de transparência que envolvem as administrações públicas e, bem assim, proteger firmemente o Estado de Direito Democrático crescentemente ameaçado pelos extremismos políticos", defendeu Carlos César.
Na sua intervenção, o presidente do PS reiterou que "é com a boa governação e com a explicação e a resolução dos problemas que mais angustiam as pessoas, e não apenas com o recurso assíduo a uma retórica excitada de denúncia desses setores, que melhor se combate o populismo e a intolerância, e que se atenuam os danos que a mentira, a demagogia e o radicalismo infligem" à democracia.
"Governos e oposições que defendem a democracia, devem, sim, perante essa situação perigosa que se tem vindo a acentuar, pausar de modo seletivo as suas divergências, expondo, na sua pluralidade política, o lado forte que lhes é comum e que a defesa do regime democrático exige", defendeu.
No que toca ao PS, César considerou que o partido deve "prosseguir na conquista desses horizontes de bem-estar e de democracia, com ambição, com competência, com apego cívico, procurando ser merecedores da confiança das portuguesas e dos portugueses".
"O que continuará a não ser alienável no projeto político do PS é a determinação de levar até às últimas consequências, e na sua conceção mais ampla, o aprofundamento democrático", apontou.
O dirigente socialista assinalou também que "a atenuação das desigualdades na sociedade e no território não pode deixar de ser, por isso, entre os socialistas portugueses, um objetivo central do processo de desenvolvimento, contrariando as narrativas da inevitabilidade das desigualdades e do conformismo com a pobreza e a ostracização".
Fazendo um balanço dos governos liderados por António Costa, o presidente do PS apontou "não há indicador relevante, estrutural ou de conjuntura, em que a realidade atual não se confronte com sucesso" face à que herdou "do governo de coligação de direita".
"Temos, no entanto, muito bom caminho por fazer, muitas emergências por atender e muitas imperfeições por debelar. A sociedade que queremos em 2030 não dispensa a sociedade que queremos nos dias de hoje", desafiou.
"Usando do impulso reformista que permitiu, por exemplo, nestes dias, a aprovação parlamentar da Agenda do Trabalho Digno, temos de manter o foco no reforço das capacidades do Estado de regulação e de garantia da prestação de obrigações públicas, nos serviços de saúde e educação como no sistema judicial; temos de manter o foco no apoio às empresas e às pessoas face ao surto inflacionário ou às dificuldades no mercado bancário e habitacional; temos de continuar a trabalhar na melhoria da despesa reprodutiva e das finalidades da política fiscal, da produtividade e do emprego de qualidade", salientou ainda Carlos César.
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"Todos nós o sentimos: é, também, cada vez mais importante, nos tempos que correm, reforçar os mecanismos de transparência que envolvem as administrações públicas e, bem assim, proteger firmemente o Estado de Direito Democrático crescentemente ameaçado pelos extremismos políticos", defendeu Carlos César.
Na sua intervenção, o presidente do PS reiterou que "é com a boa governação e com a explicação e a resolução dos problemas que mais angustiam as pessoas, e não apenas com o recurso assíduo a uma retórica excitada de denúncia desses setores, que melhor se combate o populismo e a intolerância, e que se atenuam os danos que a mentira, a demagogia e o radicalismo infligem" à democracia.
"Governos e oposições que defendem a democracia, devem, sim, perante essa situação perigosa que se tem vindo a acentuar, pausar de modo seletivo as suas divergências, expondo, na sua pluralidade política, o lado forte que lhes é comum e que a defesa do regime democrático exige", defendeu.
No que toca ao PS, César considerou que o partido deve "prosseguir na conquista desses horizontes de bem-estar e de democracia, com ambição, com competência, com apego cívico, procurando ser merecedores da confiança das portuguesas e dos portugueses".
"O que continuará a não ser alienável no projeto político do PS é a determinação de levar até às últimas consequências, e na sua conceção mais ampla, o aprofundamento democrático", apontou.
O dirigente socialista assinalou também que "a atenuação das desigualdades na sociedade e no território não pode deixar de ser, por isso, entre os socialistas portugueses, um objetivo central do processo de desenvolvimento, contrariando as narrativas da inevitabilidade das desigualdades e do conformismo com a pobreza e a ostracização".
Fazendo um balanço dos governos liderados por António Costa, o presidente do PS apontou "não há indicador relevante, estrutural ou de conjuntura, em que a realidade atual não se confronte com sucesso" face à que herdou "do governo de coligação de direita".
"Temos, no entanto, muito bom caminho por fazer, muitas emergências por atender e muitas imperfeições por debelar. A sociedade que queremos em 2030 não dispensa a sociedade que queremos nos dias de hoje", desafiou.
"Usando do impulso reformista que permitiu, por exemplo, nestes dias, a aprovação parlamentar da Agenda do Trabalho Digno, temos de manter o foco no reforço das capacidades do Estado de regulação e de garantia da prestação de obrigações públicas, nos serviços de saúde e educação como no sistema judicial; temos de manter o foco no apoio às empresas e às pessoas face ao surto inflacionário ou às dificuldades no mercado bancário e habitacional; temos de continuar a trabalhar na melhoria da despesa reprodutiva e das finalidades da política fiscal, da produtividade e do emprego de qualidade", salientou ainda Carlos César.
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