Carlos Cruz entrega-se espontaneamente às autoridades

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Justiça Carlos Cruz entrega-se espontaneamente às autoridades
O antigo apresentador de televisão, Carlos Cruz, condenado no âmbito do processo Casa Pia, entregou-se esta terça-feira, no estabelecimento prisional da Carregueira, apesar de ainda não ter sido emitido o mandato de detenção, avança a TVI24.
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PAíS

15:44 - 02 de Abril de 2013 | Por Elsa Pereira



Pese embora a juíza Ana Peres ainda não tenha emitido os mandados de condução à cadeia dos arguidos, Carlos Cruz, Manuel Abrantes e Jorge Ritto, condenados no âmbito do processo Casa Pia, o antigo apresentador de televisão resolveu entregar-se às autoridades de livre e espontânea vontade.
Aliás, Carlos Cruz já tinha feito saber que procederia desta forma, pelo que se dirigiu esta manhã, de acordo com que o seu advogado, Ricardo Sá Fernandes, confirmou à agência Lusa, à prisão da Carregueira por forma a cumprir a pena de seis anos de prisão efectiva que lhe foi decretada judicialmente. Carlos Cruz cumpriu já uma fatia de 16 meses desse bolo total em prisão preventiva e domiciliária, enfrentando agora quatro anos e oito meses de cadeia.
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Recorde-se que a segunda secção do Tribunal Constitucional, em sessão realizada em 7 de Fevereiro de 2013, pôs termo ao processo no qual eram recorrentes Carlos Cruz, Manuel Abrantes, Jorge Ritto e Ferreira Dinis, “tendo sido decidido, por unanimidade” não deferir os recursos apresentados pelas respectivas defesas.
Posto isto, o Tribunal Constitucional validou as sentenças deliberadas pelo tribunal de primeira instância e pelo Tribunal da Relação de Lisboa, pelo que os quatro arguidos se viram obrigados a regressar à cadeia. Isto porque, todos eles foram condenados, por abuso sexual de menores, a penas inferiores a 8 anos - entre 6 e 7 anos -, sendo-lhes portanto vedada a possibilidade de recorrerem para o Supremo Tribunal de Justiça, a última instância.
A defesa de Carlos Cruz, na figura do advogado Ricardo Sá Fernandes, havia admitido já a probabilidade de o seu cliente voltar à prisão, tendo garantido, na altura, que iria "entrar na cadeia de cabeça erguida, porque não há nada na sua vida que o envergonhe”.
 
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