Carros elétricos pesados? Para a Dacia não faz nenhum sentido

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As fabricantes de veículos 100% elétricos têm quase sempre um problema em mãos: o peso das baterias. Estas têm aumentado exponencialmente o peso total dos carros, o que na opinião de Xavier Martinet, responsável de vendas e de marketing da Dacia, não tem grande sentido.


O Mercedes-Benz EQS ou o novo i7 da BMW superam as 2,5 toneladas e o novo Spectre, por exemplo, fica a 25 kg das três toneladas.

"Se levarmos a sério a redução coletiva de emissões, o excesso de peso não deveria ser aceitável", começou por dizer, em declarações à Autocar.

"Não tem sentido deixar que construam veículos de duas ou três toneladas ocupados por uma pessoa, para percorrer 50 quilómetros por dia", acrescentou.

Martinet refere que a Dacia pretende marcar a diferença nesse sentido. O Spring é o único elétrico da marca, mas o diretor de vendas e marketing não vê razões para oferecer mais peso do que aquele que é necessário.

"É uma filosofia que mostrámos no Spring, que pesa 975 kg e que pretendemos aligeirar no futuro. É um carro que faz uma média de 40 km por dia, a uma velocidade média de 30 km/h. Não lhe faz falta uma bateria grande e pesada nem um motor potente", afiançou ainda.

 
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