O protesto, com o título 'Noite Contra a Luz', foi encabeçado pela mulher de Assange e percorreu as ruas centrais de Londres, com os manifestantes a envergarem trajes coloridos, máscaras e 'slogans' que apelavam à libertação de Assange, o conhecido criador da página digital Wikileaks, que divulgou milhares de documentos secretos sobre as atividades militares e diplomáticas dos EUA.
Stella Assange pediu ao Parlamento Europeu que tomasse uma "posição forte" contra os EUA e exigiu que o seu marido fosse libertado da prisão de alta segurança Belmarsh, nos arredores de Londres, onde está detido desde 2019.
Julian Assange foi finalista do Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento, instituído pelo Parlamento Europeu, em dezembro, mas o prémio acabou por ser atribuído ao "povo corajoso da Ucrânia", pela resistência à invasão russa.
"Este é um dos crimes mais terríveis do nosso século", disse a manifestante Naila Kauser, uma ativista de 41 anos, citada pela agência France-Presse, durante o protesto na noite de sábado, no qual levava uma lanterna na mão. "Ele está a ser punido por expor crimes de guerra e corrupção que as pessoas tinham o direito de conhecer", argumentou.
Assange, um cidadão australiano de 51 anos está a ser acusado nos EUA por publicar mais de 700.000 documentos confidenciais sobre as atividades militares e diplomáticas dos EUA, particularmente no Iraque e no Afeganistão, a partir de 2010.
Preso pela polícia britânica em 2019, após sete anos escondido na embaixada do Equador em Londres, Julian Assange aguarda a audiência do seu recurso contra a decisão do Governo britânico de o extraditar.
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Assange, um cidadão australiano de 51 anos está a ser acusado nos EUA por publicar mais de 700.000 documentos confidenciais sobre as atividades militares e diplomáticas dos EUA, particularmente no Iraque e no Afeganistão, a partir de 2010.
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