Cerveja pode evitar uma das doenças neurodegenerativas mais temidas

Lordelo

Avensat
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Um novo estudo, publicado na revista ACS Chemical Neuroscience, sugere que o consumo ocasional de cerveja está associado a um menor risco de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que causa perda de memória e declínio cognitivo progressivos, perturbações da linguagem e até dificuldade em realizar tarefas como pagar contas e lidar com o dinheiro, e que é a forma mais comum de demência.









Uma das bebidas mais apreciadas em todo o mundo contém na sua composição um ingrediente chamado lúpulo, que dá à cerveja as características amargas do seu sabor. Mas, segundo os investigadores, confere bem mais do que isso. Durante os testes em ratos de laboratório, os cientistas detetaram melhorias na cognição e atenção. Sublinham ainda que a planta pode mesmo ajudar a mitigar a doença.


De acordo com os investigadores, o lúpulo conseguiu evitar a concentração de placas de proteínas chamadas amiloides, que se forma ao redor dos neurónios dos pacientes com Alzheimer e, eventualmente, destroem-nos. Mas há mais. As descobertas sugerem que um tipo de lúpulo cultivado na Alemanha, chamado Tettnang, pode ser o mais eficaz.





Recorde-se que a demência é um termo genérico utilizado para designar um conjunto de doenças que se caracterizam por alterações cognitivas que podem estar associadas a perda de memória, alterações da linguagem e desorientação no tempo ou no espaço.


Para a maioria não existe tratamento, nem uma forma definitiva de prevenir a demência, e as perspectivas são más. A Organização Mundial de Saúde estima que existam 47.5 milhões de pessoas com demência em todo o mundo, número que pode chegar os 75.6 milhões em 2030 e quase triplicar em 2050, para 135.5 milhões.

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