O chefe da Igreja Católica da Escócia, Keith O'Brien, que deverá participar na escolha do papa, é alvo de queixas apresentadas ao Vaticano por "atos impróprios" alegadamente cometidos há 33 anos, revela hoje o The Observer.
O cardial O'Brien, de 74 anos, contesta estas alegações de três sacerdotes e de um antigo sacerdote que foram transmitidas a Roma uma semana antes da renúncia do papa Bento XVI, no dia 11.
Os quatro membros da Diocese de St Andrews e de Edimburgo, na Escócia, informaram o núncio apostólico no Reino Unido, o arcebispo Antonio Mennini, que O'Brien tinha cometido "atos impróprios" há 33 anos, segundo o jornal britânico.
Um dos sacerdotes alega ter sido vítima das atenções não desejadas do cardeal e outro denuncia que O'Brien aproveitava orações noturnas para ter "contactos inapropriados".
Os sacerdotes que apresentaram queixa e exigem a demissão do cardeal consideram que a sua denúncia não será bem analisada como deveria ser se O'Brien for autorizado a deslocar-se a Roma para a escolha do papa.
A Igreja "tem tendência de cobrir e proteger o sistema a todo o custo", disse um dos sacerdotes queixosos citado pelo The Observer.
"A Igreja tem um lado escuro e isso tem a ver com a sua responsabilidade. Se o sistema precisa de ser melhorado, talvez haja necessidade de ser um pouco desmantelado", acrescentou.
As tomadas de posição conservadoras sobre a homossexualidade por parte de O'Brien, que deverá aposentar-se no próximo mês, causaram a revolta da comunidade homossexual.
Recentemente, O'Brien declarou que o casamento entre pessoas do mesmo sexo "seria prejudicial ao bem-estar físico, mental e espiritual" dos membros do casal e manifestou a sua oposição de longa data à adoção pelos casais homossexuais.
JN
O cardial O'Brien, de 74 anos, contesta estas alegações de três sacerdotes e de um antigo sacerdote que foram transmitidas a Roma uma semana antes da renúncia do papa Bento XVI, no dia 11.
Os quatro membros da Diocese de St Andrews e de Edimburgo, na Escócia, informaram o núncio apostólico no Reino Unido, o arcebispo Antonio Mennini, que O'Brien tinha cometido "atos impróprios" há 33 anos, segundo o jornal britânico.
Um dos sacerdotes alega ter sido vítima das atenções não desejadas do cardeal e outro denuncia que O'Brien aproveitava orações noturnas para ter "contactos inapropriados".
Os sacerdotes que apresentaram queixa e exigem a demissão do cardeal consideram que a sua denúncia não será bem analisada como deveria ser se O'Brien for autorizado a deslocar-se a Roma para a escolha do papa.
A Igreja "tem tendência de cobrir e proteger o sistema a todo o custo", disse um dos sacerdotes queixosos citado pelo The Observer.
"A Igreja tem um lado escuro e isso tem a ver com a sua responsabilidade. Se o sistema precisa de ser melhorado, talvez haja necessidade de ser um pouco desmantelado", acrescentou.
As tomadas de posição conservadoras sobre a homossexualidade por parte de O'Brien, que deverá aposentar-se no próximo mês, causaram a revolta da comunidade homossexual.
Recentemente, O'Brien declarou que o casamento entre pessoas do mesmo sexo "seria prejudicial ao bem-estar físico, mental e espiritual" dos membros do casal e manifestou a sua oposição de longa data à adoção pelos casais homossexuais.
JN