O Chile junta-se assim ao Equador e à Venezuela, os únicos outros países latino-americanos onde o horário de trabalho é de 40 horas semanais. Na Argentina, Bolívia, Colômbia, Costa Rica, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai ou Peru são 48 horas e no Brasil 44 horas.
Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), a América Latina é uma das regiões do mundo com maior carga horária anual de trabalho e a maior economia paralela.
No Chile, 27,3% da força de trabalho labora no setor não declarado e, portanto, não sujeito a impostos.
O presidente esquerdista Gabriel Boric congratulou-se no Twitter por poder "celebrar finalmente (...) um projeto pró-família que visa melhores condições de vida para todos".
Segundo o presidente, "melhorias como o #40Horas são essenciais para nos aproximar de um novo Chile, mais justo e de uma vida mais plena".
O projeto, que já passou pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 127 votos a favor, 14 contra e três abstenções.
A nova lei, a ser promulgada pelo presidente Boric, será implementada gradualmente.
Dentro de um ano, a semana de trabalho deverá ser reduzida para 44 horas, depois para 42 horas no terceiro ano de implantação e, finalmente, para 40 horas após cinco anos, sem redução salarial.
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O presidente esquerdista Gabriel Boric congratulou-se no Twitter por poder "celebrar finalmente (...) um projeto pró-família que visa melhores condições de vida para todos".
Segundo o presidente, "melhorias como o #40Horas são essenciais para nos aproximar de um novo Chile, mais justo e de uma vida mais plena".
O projeto, que já passou pelo Senado, foi aprovado pela Câmara dos Deputados por 127 votos a favor, 14 contra e três abstenções.
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