China acusa Estados Unidos de abuso do poder do Estado após veto a TikTok

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Em conferência de imprensa, a porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, disse que os Estados Unidos abusam ao "reprimir injustificadamente empresas de outros países".


Segundo Mao, os Estados Unidos, "uma grande potência, mostram falta de autoconfiança ao temer uma aplicação popular entre os jovens".

A porta-voz expressou a oposição da China ao que descreveu como "abuso do poder do Estado" por parte de Washington e pediu ao governo dos EUA que "respeite os princípios da economia de mercado e da concorrência leal".

A China bloqueia o acesso a centenas de portais estrangeiros em nome da "segurança nacional" e da "estabilidade social", nomeadamente Facebook, Google, Youtube ou Twitter. Também dezenas de órgãos de comunicação estrangeiros estão inacessíveis no país, que defende a noção de "soberania do ciberespaço".

Mao Ning exortou os Estados Unidos a "criarem um ambiente aberto, justo e não discriminatório para que empresas de todo o mundo invistam e operem" no seu território.

A Casa Branca deu às agências federais dos Estados Unidos 30 dias para remover a rede social TikTok de todos os dispositivos eletrónicos do governo.

O líder norte-americano, Joe Biden, cumpre assim um projeto de lei aprovado no Congresso norte-americano, no final do ano passado, que obriga as agências federais a excluir o TikTok, que é propriedade da empresa chinesa ByteDance, por receios de que o governo chinês tenha acesso aos dados dos utilizadores.

As relações entre Pequim e Washington deterioraram-se rapidamente nos últimos anos devido a uma guerra comercial e tecnológica, diferendos em questões de direitos humanos, o estatuto de Hong Kong e Taiwan ou a soberania do mar do Sul da China.

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