O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Sun Weidong, transmitiu este protesto ao homólogo japonês, Shigeo Yamada, que manifestou também a preocupação do executivo japonês com as incursões de alegados balões chineses usados para fins de espionagem no espaço aéreo japonês e as crescentes manobras navais chinesas em torno do arquipélago japonês.
Yamada destacou, especificamente, a intensificação dos exercícios militares chineses em torno das ilhas Senkaku, administradas por Tóquio, mas reivindicadas por Pequim (que as designa Diaoyu), e nas proximidades do arquipélago de Okinawa, e também enfatizou que algumas dessas manobras ocorreram em cooperação com a Rússia.
O vice-chanceler japonês enfatizou a importância de continuar o diálogo bilateral sobre questões de segurança, observando que os líderes de ambos os países "partilham um entendimento comum da necessidade de construir relações construtivas e estáveis".
Sun disse que os líderes do Japão e da China "chegaram ao importante consenso de que não representam uma ameaça um ao outro".
No entanto, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês pediu a Tóquio "uma explicação responsável" para os "desenvolvimentos negativos na questão de Taiwan", face à recente estratégia japonesa de fortalecer as suas capacidades militares e reforçar a cooperação com os Estados Unidos.
O vice-ministro japonês pediu à China "que aja com responsabilidade pela paz e estabilidade no mundo", especificamente no que diz respeito à guerra na Ucrânia, segundo revelou o porta-voz do executivo japonês, Hirokazu Matsuno.
"Vamos continuar a discutir sobre as nossas diferenças, visando ter um relacionamento o mais construtivo e estável possível", acrescentou o porta-voz.
Ambas as partes concordaram com a criação de uma linha de emergência de segurança entre as respetivas autoridades de defesa, uma iniciativa que deve ser lançada na próxima primavera e que visa melhorar a comunicação nesta área.
Entre terça e quarta-feira, Japão e China mantiveram o primeiro diálogo bilateral de segurança desde 2019. Durante o interregno, causado pela pandemia da covid-19, as relações deterioraram-se, face às disputas territoriais e históricas entre os dois países.
Tóquio revelou, em meados deste mês, que, entre 2019 e 2021, detetou três objetos voadores não identificados sobre o seu território, que suspeita serem balões usados pela China para fins de espionagem, como aquele que foi abatido pelos Estados Unidos no início de fevereiro.
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O vice-chanceler japonês enfatizou a importância de continuar o diálogo bilateral sobre questões de segurança, observando que os líderes de ambos os países "partilham um entendimento comum da necessidade de construir relações construtivas e estáveis".
Sun disse que os líderes do Japão e da China "chegaram ao importante consenso de que não representam uma ameaça um ao outro".
No entanto, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros chinês pediu a Tóquio "uma explicação responsável" para os "desenvolvimentos negativos na questão de Taiwan", face à recente estratégia japonesa de fortalecer as suas capacidades militares e reforçar a cooperação com os Estados Unidos.
O vice-ministro japonês pediu à China "que aja com responsabilidade pela paz e estabilidade no mundo", especificamente no que diz respeito à guerra na Ucrânia, segundo revelou o porta-voz do executivo japonês, Hirokazu Matsuno.
"Vamos continuar a discutir sobre as nossas diferenças, visando ter um relacionamento o mais construtivo e estável possível", acrescentou o porta-voz.
Ambas as partes concordaram com a criação de uma linha de emergência de segurança entre as respetivas autoridades de defesa, uma iniciativa que deve ser lançada na próxima primavera e que visa melhorar a comunicação nesta área.
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