A comissão reguladora do mercado de valores mobiliários da China (CSRC) impediu os grandes investidores e executivos das empresas listadas de venderem as suas ações durante os próximos seis meses, a mais recente medida governamental para estabilizar os mercados.
A medida, anunciada em comunicado, pretende "manter a estabilidade do mercado e diligentemente proteger os 'direitos' dos investidores", disse a CSRC na quarta-feira à noite.
As bolsas chinesas caíram mais de 30% em três semanas, perdendo cerca de 3.200 mil milhões de dólares em valor, segundo uma estimativa divulgada pela Bloomberg, ou seja 12 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia em 2014.
O recente desempenho negativo do Xangai Composite está fazer soar os alarmes entre os investidores de todo o mundo, que estão com as atenções voltadas para a situação de impasse que se vive na Grécia, e os especialistas já avisaram que a derrocada da bolsa chinesa vai ter um impacto muito superior a nível global quando comparada com a situação grega, seja qual for o desfecho da mesma.
Esta opinião é partilhada por vários economistas chineses consultados pela Bloomberg, que consideram difícil estabelecer um paralelo entre o 'sobe e desce' da bolsa e a economia real chinesa.
Com a crescente abertura das fronteiras da China ao capital estrangeiro, o desempenho das ações chinesas têm cada vez mais impacto nos investidores desde Londres a Nova Iorque e Tóquio. Mas essas repercussões estão numa linha de horizonte temporal muito mais afastada do que as preocupações imediatas com a Grécia, referem os especialistas.
nm
A medida, anunciada em comunicado, pretende "manter a estabilidade do mercado e diligentemente proteger os 'direitos' dos investidores", disse a CSRC na quarta-feira à noite.
As bolsas chinesas caíram mais de 30% em três semanas, perdendo cerca de 3.200 mil milhões de dólares em valor, segundo uma estimativa divulgada pela Bloomberg, ou seja 12 vezes o Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia em 2014.
O recente desempenho negativo do Xangai Composite está fazer soar os alarmes entre os investidores de todo o mundo, que estão com as atenções voltadas para a situação de impasse que se vive na Grécia, e os especialistas já avisaram que a derrocada da bolsa chinesa vai ter um impacto muito superior a nível global quando comparada com a situação grega, seja qual for o desfecho da mesma.
Esta opinião é partilhada por vários economistas chineses consultados pela Bloomberg, que consideram difícil estabelecer um paralelo entre o 'sobe e desce' da bolsa e a economia real chinesa.
Com a crescente abertura das fronteiras da China ao capital estrangeiro, o desempenho das ações chinesas têm cada vez mais impacto nos investidores desde Londres a Nova Iorque e Tóquio. Mas essas repercussões estão numa linha de horizonte temporal muito mais afastada do que as preocupações imediatas com a Grécia, referem os especialistas.
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