China. Recuperação do turismo vai acrescentar 0,5% à taxa de crescimento

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A economista-chefe para a região Ásia-Pacífico do Natixis, Alicia García Herrero, lembrou que o volume de negócios do turismo doméstico representou 5,8% do produto interno bruto (PIB) chinês, em 2019, um valor que caiu para 1,7%, em 2022, refletindo o impacto da política 'zero covid', entretanto desmantelada.


Esta queda no número de viagens, devido às medidas altamente restritivas de prevenção epidémica, subtraiu até 0,6% do PIB, em 2022, face a 2019, o último ano antes da pandemia.

A economia chinesa cresceu 3%, no ano passado, de acordo com os dados oficiais.

A Natixis apontou que, se a indústria do turismo na China cumprir as projeções e atingir um volume de negócios equivalente a 80%, em relação ao registado em 2019, contribuirá então com 0,5% na taxa de crescimento do PIB este ano, um valor que poderá subir para 0,6%, caso recupere na totalidade.

Entre 7 de janeiro - data de início do período anual de viagens do Ano Novo Lunar, que decorre até 15 de fevereiro - e 31 de janeiro, o número total de passageiros aumentou 56%, face às datas equivalentes de 2022, e atingiu 63% do nível registado em 2019.

"Acreditamos que a recuperação do turismo vai ser um prólogo muito importante para o desempenho da economia chinesa", disse García Herrero, que fixou a previsão de crescimento para o país asiático em 5,5%, em 2023.

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