O antigo secretário de Estado do Planeamento José Mendes disse, esta terça-feira, que o país precisa de um "choque salarial", considerando que a remuneração mínima e média "têm de subir dramaticamente".
"Da minha experiência de ter conhecido mais de 70 países e vivido em alguns deles, Portugal é ainda uma jóia, se considerados todos os aspetos da vida. Mas atenção: este oásis tem de ser para todos os portugueses, incluindo (e em especial) aqueles que ganham os ordenados mínimo ou médio. Esses mínimo e médio têm de subir dramaticamente e não adianta atirar a culpa apenas para o Estado e para os políticos", refere o antigo governante numa publicação partilhada na rede social Facebook.
Fazê-lo, diz José Mendes, "são as desculpas mainstream usadas para esconder a medíocre gestão média das nossas empresas e a má atitude de muitos portugueses - empresários e empregados - face a um desígnio coletivo de prosperidade".
"Devemos começar o dia felizes pelo espetacular país que temos e assumir os nossos deveres na mesma medida dos nossos direitos. Por esta ordem. E, sim, precisamos de baixar a carga fiscal dos rendimentos do trabalho. Por muito que se grite com o IRC (que quase metade das empresas não paga), o que esmaga os portugueses e, por conseguinte, a dinâmica da economia (a procura!) é a carga fiscal sobre o trabalho. Não se pode ser 'rico' se se ganha 2000 euros. Já quase tudo foi tentado em Portugal, à exceção de um choque salarial", adianta o antigo secretário de Estado.
E questiona: "Quando teremos uma concertação social - Governo, patrões e sindicatos - com a coragem de o fazer? Então, aí sim, seríamos aquilo que a nossa História nos destinou".
José Mendes foi secretário de Estado do Planeamento do XXII Governo Constitucional, secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade do XXI Governo Constitucional e, ainda, secretário de Estado Adjunto e do Ambiente do XXI Governo Constitucional.
Atualmente, desempenha as funções de presidente da Fundação Casais.
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