Ciclismo - Paris-Nice 2023

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Tim Merlier na liderança do Paris-Nice

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Tim Merlier é o primeiro líder do Paris-Nice, depois deste domingo ter vencido a etapa inaugural da prova francesa, marcada pelo primeiro duelo entre Jonas Vingegaard e Tadej Pogacar rumo à luta pela Volta a França.

O campeão belga de fundo impôs-se ao sprint, no final dos 169,4 quilómetros com início e final em La Verrière, garantindo o 11.º triunfo da temporada à Soudal Quick-Step e a liderança da importante corrida francesa, mas o seu feito foi ofuscado pelo inesperado frente a frente entre o campeão em título do Tour e o seu 'vice', que, a cinco quilómetros da meta, e numa etapa sem história, andavam fugidos ao pelotão.

A breve aparição de Pogacar (UAE Emirates), que conseguiu seis segundos de bonificação no sprint intermédio, e de Vingegaard (Jumbo-Visma) não atrapalhou os planos dos sprinters, com Merlier a bater na linha de meta o irlandês Sam Bennett (BORA-hansgrohe) e o dinamarquês Mads Pedersen (Trek-Segafredo), respetivamente segundo e terceiro na tirada, com as mesmas 03:50.52 horas do vencedor.

Na geral, o belga lidera com quatro segundos de vantagem sobre Bennett, segundo, e sobre 'Pogi', que capitalizou os segundos amealhados na meta volante para ser terceiro.

"É como um sonho. Quase não consigo acreditar. Estou verdadeiramente feliz, também pela equipa", resumiu Merlier, que somou este domingo o quarto triunfo com as cores da Soudal Quick-Step - representou a Alpecin-Fenix nas três épocas anteriores.

A jornada inicial da 'Corrida do Sol' ficou também marcada pela fuga dos anónimos Paul Ourselin (TotalEnergies) e Jonas Gregaard (Uno-X), que saltaram do pelotão ao quilómetro 16 e só foram apanhados a 30 quilómetros da meta, graças ao trabalho das equipas dos sprinters, mas também da Jumbo-Visma, muito ciente das pretensões do vigente campeão do Tour e recente vencedor do Gran Camiño.

Naquele que será, muito provavelmente, o único duelo antes do Tour entre os dois últimos vencedores da Volta a França, Vingegaard mostrou-se atento às movimentações de Pogacar, que aproveitou o ataque de Neilson Powless (EF Education-EasyPost), na contagem de terceira categoria situada a 20 quilómetros de La Verrière, para exibir a sua força.

No entanto, o esloveno, ao perceber que o dinamarquês da Jumbo-Visma também integrava um grupo de 27 ciclistas que perseguia Powless, acabou por desistir de 'fugir' ao pelotão, acabando por fazer a diferença no sprint intermédio, conquistando seis segundos de bonificação a seis quilómetros da meta, já depois de o norte-americano da EF Education-EasyPost ter sido alcançado.

A ambição de 'Pogi', bicampeão da 'Grande Boucle' (2020 e 2021), haveria de proporcionar uma imagem inesperada na primeira jornada do Paris-Nice, com o 'vice' e o campeão do último Tour a trocarem impressões à frente do pelotão, depois de terem abdicado de tentar seguir a irrelevante tentativa de Pierre Latour (TotalEnergies), apanhado nos dois derradeiros quilómetros.

Rui Oliveira (UAE Emirates), o único português em prova, chegou integrado no pelotão, na 99.ª posição, uma acima da que ocupa na geral, a 10 segundos de Merlier.

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Mads Pedersen vence segunda etapa do Paris-Nice

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Mads Pedersen (Trek-Segafredo) venceu esta segunda-feira ao sprint a segunda etapa do Paris-Nice, arrebatando a liderança da geral, em que tem dois segundos de vantagem para o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).
Pedersen, de 27 anos, cumpriu os 163,7 quilómetros entre Bazainville e Fontainebleau em 3:28.57 horas, batendo sobre a meta o holandês Olav Kooij (Jumbo-Visma), segundo, e o compatriota Magnus Cort (EF Education-Easy Post), terceiro.

O sprint, marcado por uma queda já no último quilómetro que assustou o pelotão, foi decidido por muito pouco entre os dois primeiros, com Rui Oliveira (UAE Emirates) em 13.º, tendo sprintado no lugar do italiano Matteo Trentin, que teria lançado em circunstâncias normais.

À semelhança do primeiro dia, Pogacar foi sprintar num ponto intermédio para acumular mais seis segundos de bonificação, sem rivais, o que o catapultou ao segundo posto da geral, com precioso tempo de avanço para os outros candidatos à vitória final.

Agora, Pedersen é líder à frente do esloveno, com o anterior líder, o belga Tim Merlier (Soudal-QuickStep), a cair para terceiro, a quarto segundos. Rui Oliveira é 52.º, a 14''.

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'Crono' por equipas do Paris-Nice ganho pela Jumbo-Visma com Cort na liderança

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O contrarrelógio por equipas da terceira etapa do Paris-Nice deixou esta terça-feira o ciclista dinamarquês Magnus Cort (EF Education-Easy Post) na liderança da geral, após a sua equipa ser segunda atrás da Jumbo-Visma.
A formação holandesa foi a mais rápida no exercício em Dampierre-en-Burly, com 32,2 quilómetros, concluindo com um tempo de 33.55 minutos, um segundo mais rápido do que os norte-americanos, segundos, com a Jayco AlUla em terceiro, a quatro segundos.

O exercício teve regras invulgares que a organização instituiu para o regresso do contrarrelógio por equipas à 'Corrida ao Sol', após 30 anos de ausência, uma vez que, apesar de ser um esforço coletivo, seriam contados tempos individuais.

Assim, foi com estranheza que os adeptos da modalidade viram o esloveno Tadej Pogacar fazer um autêntico sprint até à meta, deixando para trás um companheiro de equipa UAE Emirates, forçando 'apenas' 23 segundos de atraso para os vencedores.

O português Rui Oliveira, companheiro de equipa de 'Pogi', acabou a cair perto de meia centena de posições, seguindo em 108.º, agora a 5.01 minutos do novo líder, Cort, outro que chegou isolado à meta.

O dinamarquês, vencedor da classificação por pontos na Volta ao Algarve, tem um segundo de vantagem para o belga Nathan Van Hooydonck (Jumbo-Visma), segundo, com o australiano Michael Matthews (Jayco AlUla) a subir a terceiro, a três segundos.

O principal perdedor, dentro do 'top 10', foi mesmo Pogacar, que, apesar de encurtar as perdas, caiu para 10.º, quando era segundo, e está a 14 segundos da camisola amarela.

A quarta etapa liga Saint-Amand-Montrond a La Loge des Gardes e conta com uma chegada em alto no fim de 164,7 quilómetros.

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Tadej Pogacar brilha e sobe à liderança do Paris-Nice à quarta etapa

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Tadej Pogacar (UAE Emirates) venceu esta quarta-feira a quarta etapa do Paris-Nice com autoridade, assumindo a liderança da geral após deixar todos, incluindo o dinamarquês Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), sem capacidade de resposta.

Pogacar, vencedor da Volta a França em 2020 e 2021, conseguiu a sexta vitória em 2023, a 52.ª da carreira aos 24 anos, ao cumprir em 4:01.17 horas os 164,7 quilómetros entre Saint-Amand-Montrond e o topo de La Loge des Gardes.

O esloveno bateu o francês David Gaudu (Groupama-FDJ) por um segundo, com o suíço Gino Mäder (Bahrain-Victorious) em terceiro, a 34 segundos, após um ataque do novo líder que deixou todos para trás.

Gaudu até saltou primeiro do grupo de favoritos, em que Pogacar já tinha bonificado, mas depois foi alcançado pelo ataque de 'Pogi', que deixou Vingegaard e outros candidatos para trás com uma mudança de ritmo que ninguém conseguiu acompanhar.

O dinamarquês, vencedor da Volta a França em 2022, mostrou debilidades e acabou em sexto lugar, a 43 segundos, ficando em terceiro já a 44 segundos do novo camisola amarela. Gaudu é segundo, a 10. Único português em prova, Rui Oliveira viu o seu chefe de fila na UAE Emirates brilhar e acabou em 102.º.

Na quinta-feira, a quinta etapa liga Saint-Symphorien-sur-Coise a Saint-Paul-Trois- Châteaux, com quatro contagens de montanha categorizadas, as primeiras três logo a abrir a tirada.

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Anulada sexta etapa do Paris-Nice devido a "ventos excecionalmente violentos"

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A sexta etapa da prova de ciclismo Paris-Nice, que ligaria Tourves (Var) a La Colle-sur-Loup (Alpes-Maritimes), foi cancelada esta sexta-feira devido a "ventos excecionalmente violentos", comunicou a organização.
Os organizadores da clássica velocipédica francesa decidiram "preservar a segurança dos ciclistas", já que o vento que se faz sentir na região causou várias quedas de árvores e tornou "inevitável o cancelamento da etapa".

A prova conta com o português Rui Oliveira (UAE Emirates), que ocupa o 116.º posto, e é liderada pelo esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates).

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Tadej Pogacar reforça liderança do Paris-Nice ao vencer sétima etapa

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Tadej Pogacar reforçou este sábado a liderança do Paris-Nice, ao impor-se na sétima etapa, para somar o segundo triunfo na prova e o sexto nesta temporada, num dia em que voltou a bater Jonas Vingegaard.
O esloveno da UAE Emirates conquistou a sétima tirada da corrida francesa, ao ser o primeiro a cortar a meta no Col de la Couillole, cumprindo os 142,8 quilómetros desde Nice em 3:56.08 horas, à frente do seu vice na geral, o francês David Gaudu (Groupama-FDJ), segundo a dois segundos, e do seu arquirrival Jonas Vingegaard (Jumbo-Visma), terceiro a seis segundos.

Pogi voltou a derrotar o dinamarquês no segundo duelo direto esta época entre os dois últimos vencedores do Tour, reforçando a distância para os seus perseguidores na geral, a uma jornada do final da 'Corrida ao Sol': o esloveno tem 12 segundos de vantagem sobre Gaudu e 58 sobre Vingegaard.

Com apenas 117,5 quilómetros para percorrer entre Nice e Nice no domingo - mas com duas contagens de primeira categoria e três de duas no percurso -, Pogacar parece lançado para a vitória final na prova francesa, depois deste sábado ter dado uma exibição de autoridade, numa etapa em que as debilidades do atual campeão do Tour nesta fase da temporada ficaram expostas na subida que desembocou na meta.

Um dia depois de a sexta tirada ter sido anulada devido a más condições meteorológicas (ventos fortes), o campeão mundial de contrarrelógio, o norueguês Tobias Foss (Jumbo-Visma), foi o responsável por selecionar o grupo de candidatos na fase inicial dos 15,7 quilómetros, com uma pendente média de inclinação de 7,1%, da ascensão ao Col de la Couillole, ditando o ritmo até encostar a seis quilómetros do alto.

O primeiro a estourar com a pedalada imposta por Foss foi Daniel Martínez, o vencedor da Volta ao Algarve, que voltou a demonstrar que não se dá bem com a responsabilidade de ser a principal aposta da INEOS, mas só quando Vingegaard tentou assumir a iniciativa é que a corrida se transfigurou.

Quando o dinamarquês tomou o relevo do seu companheiro, Pogacar lançou-se na frente da corrida, numa manobra de intimidação perante aquele que é, atualmente, o seu arquirrival. O campeão do Tour soube ser paciente, não indo imediatamente ao choque, e acabou por alcançar, graças também à colaboração de Gaudu, o esloveno a quatro quilómetros do alto da contagem de primeira categoria coincidente com a meta.

O francês da Groupama-FDJ tentou deixar para trás os últimos vencedores da Volta a França, mas ambos responderam ao seu ritmo, até que Vingegaard quebrou a pouco mais de 2.000 metros do cume do Col de la Couillole.

Expectante, o bicampeão da Volta a França (2020 e 2021) limitou-se a seguir na roda de Gaudu, enquanto o recente vencedor do Gran Camiño, sem nunca desistir, diminuía as distâncias, alcançando o duo da dianteira já no último quilómetro.


Numa demonstração de querer, Vingegaard até foi o primeiro a atacar para tentar vencer a etapa, um gesto que serviu apenas para confirmar que, neste momento, o jovem da UAE Emirates é o homem mais forte do pelotão.

Companheiro de equipa do esloveno de 24 anos, o português Rui Oliveira foi 95.º na etapa, a 28.53 minutos, e é 108.º na geral, a 55.28 de Pogacar.

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Tadej Pogacar vence Paris-Nice com autoridade e novo solo triunfal

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Tadej Pogacar confirmou este domingo o triunfo final no Paris-Nice, ao conquistar a oitava etapa, impondo-se com superioridade a Jonas Vingegaard no primeiro duelo da época entre os dois últimos vencedores do Tour.
A supremacia do esloveno da UAE Emirates nunca esteve em causa ao longo da prova francesa e Pogacar demonstrou, com novo ataque a solo, desta feita a 19 quilómetros da meta, que o dinamarquês da Jumbo-Visma terá de melhorar, e muito, se quiser defender com sucesso o título na Volta a França.

Pogi conquistou o Paris-Nice com 53 segundos de vantagem sobre David Gaudu (Groupama-FDJ), o francês que se intrometeu no duelo mais esperado deste início de temporada e que relegou Vingegaard para terceiro, a 1.39 minutos do vencedor.

Na etapa deste sábado, o esloveno atacou na ascensão até Col d'Èze e não voltou a ser alcançado. Cumpriu os 118,4 quilómetros com início e fim em Nice em 2:51.02 horas, menos 33 segundos do que toda a gente, com Vingegaard em segundo e Gaudu em terceiro.

Pogacar mostrou de novo ao dinamarquês do que é capaz, avisando todos os outros rivais, e igualou o compatriota Primoz Roglic (Jumbo-Visma), outro adversário e campeão do Paris-Nice em 2022, que por estes dias também fez 'hat trick' no Tirreno-Adriático.

Pogacar está verdadeiramente indomável no arranque de 2023, somando a 'Corrida ao Sol' aos triunfos na Volta à Andaluzia (na qual venceu três etapas) e na Clássica de Jáen. O bicampeão do Tour (2020 e 2021) consegue também fazer o pleno nas principais corridas por etapas desta época do ano, juntando o Paris-Nice às duas vitórias no Tirreno-Adriático (2021 e 2022) que constam no seu palmarés.

Já Vingegaard, depois de vencer todas as etapas do Gran Camiño e a geral, demonstrou ainda estar longe do pico de forma, acusando alguma falta de ritmo perante aquele que será o seu principal rival na Volta a França.

Rui Oliveira contribuiu para a vitória de Pogi na corrida, trabalhando em prol do chefe de fila ao longo das oito tiradas e concluindo em 76.º, para acabar no 93.º posto da geral.

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