Ciclismo - Tour de France 2024

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Bardet foge para a vitória e é o primeiro camisola amarela do Tour​

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Francês de 33 anos vence 1.ª etapa na última Volta a França da carreira; Rui Costa e João Almeida no pelotão, Nelson Oliveira perde

Naquela que será a sua última participação no Tour, francês de 33 anos que em 2016 foi o segundo classificado da geral, venceu a etapa inaugural e, pela primeira vez na carreira, vai vestir de amarelo.
Bardet pode agradecer a vitória a Van den Broek, companheiro de equipa na dsm -firmenich PostNL, que depois de ter integrado a grande fuga do dia, teve forças para conduzir o gaulês ao triunfo em Rimini, Itália… por cinco segundos.

Num final de loucos, o pelotão esteve muito perto de anular a tentativa da equipa neerlandesa, mas foi incapaz de o fazer, tendo assistido de muito perto ao triunfo de Bardet.
A etapa de 206 quilómetros e 3.800 metros de acumulado que teve uma curta passagem no principado de San Marino, pela primeira vez na história do Tour, a fuga do dia entrou no último quilómetro com cerca de 10 segundos de vantagem e fez os derradeiros metros com o pelotão nas suas rodas, mas teve força suficiente para aguentar a vantagem.
Bardet e Broek ergueram os braços juntos na linha de meta e celebraram uma corrida taticamente perfeita da equipa, na qual Bardet fugiu ao pelotão a 50 km do final para se juntar ao companheiro de equipa que já estava na frente.

Wout van Aert foi o primeiro ciclista do pelotão a cortar a meta e terminou no 3.º lugar a etapa, junto dos principais favoritos, que chegaram todos a cinco segundos do duo da frente.
Entre eles, além de Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard, chegaram Rui Costa (EF Education – Easypost), que terminou no 39.º lugar e João Almeida (UAE-Emirates) ficou em 43.º. O dia não correu particularmente bem ao outro português em prova, Nelson Oliveira (Movistar) que perdeu mais de 18 minutos para o líder, terminando como 64.º classificado.
A 2.ª etapavai para a estrada ainda em Itália, neste domingo, ligando Cesenatico a Bolonha, num total de 198,7 km.

A Bola
 
Vauquelin vence, Oliveira em sexto, quarteto colado no topo

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Ao segundo dia do Tour, que ainda se corre em solo italiano, a segunda vitória de um ciclista francês.

Desta vez, foi Kevin Vauquelin (Arkea-B&B Hotels), que sorriu isolado, depois de ter conseguido levar até ao fim uma fuga que teve Nelson Oliveira na frente de corrida durante muito tempo.

Nos últimos quilómetros, porém, o ciclista português não aguentou o ritmo do vencedor do dia e terminou no 6.º lugar, a 50 segundos de Vauquelin. Em estreia no Tour, o francês de 23 anos impôs-se no final dos 199,2 quilómetros entre Cesenatico e Bolonha, concluindo a prova em 4:43.42 horas.

O norueguês Jonas Abrahamsen (Uno-X) foi segundo, a 36 segundos de Vauquelin, enquanto o francês Quentin Pacher (Groupama-FDJ) fechou o pódio, 49 segundos depois do vencedor.

A 11 quilómetros do fim, no topo do monte San Luca, Pogacar atacou no pelotão e o único que o acompanhou foi Jonas Vingegaard, com a dupla que no ano passado protagonizou o duelo pela camisola amarela a mostrar logo na 2.ª etapa que, a menos que algo de extraordinário aconteça, este ano a vitória vai voltar a ser discutida por ambos.

Ainda assim, outros candidatos conseguiram recuperar e apanhar Pogacar e Vingegaard, o que faz com que quatro ciclistas vão partir para a 3.ª etapa com o mesmo tempo na liderança.

Será Pogacar (UAE-Emirates) a vestir de amarelo, mas com precisamente o mesmo tempo de Remco Evenpoel (Soudal Quick-Step), Jonas Vingegaard (Visma Lease a Bike) e Richard Carapaz (EF Education).

Richard Bardet fecha o top-5, a seis segundos do quarteto, depois de ter partido para a tirada vestido de amarelo.

João Almeida terminou no 31.º lugar, perdendo 2.42m para o vencedor da etapa e 21 segundos para o grupo da frente. Rui Costa, o outro português que está no Tour, terminou no 50.º lugar, a 4.52m do vencedor.

A Bola
 
Biniam Girmay vence terceira etapa e faz história no Tour

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Velocista da equipa Intermarché-Wanty é o primeiro eritreu a vencer na Volta a França, após impor-se em sprint em Turim. Richard Carapaz conquista camisola amarela a Tadej Pogacar


O eritreu Biniam Girmay (Intermarché-Wanty) venceu, com espanto, a terceira etapa da Volta a França, entre Piacenza e Turim, na extensão de 230,8 quilómetros, a mais longa e uma das mais planas desta edição da prova.

O corredor africano, que não era um dos favoritos à vitória em sprint, impôs num grupo restrito que se destacou após uma queda pouco depois dos últimos três quilómetros, batendo sobre a meta o colombiano Fernando Gaviria (Movistar) e o belga Arnaud De Lie (Lotto-Dstny), que fecharam o ‘pódio’ do dia.

Girmay, de 24 anos, estreou-se a vencer no Tour, tornando-se o primeiro eritreu a triunfar na Grande Boucle, após triunfo numa etapa do Giro de 2022.

Igualmente histórica é a posse da camisola amarela pelo equatoriano Richard Carapaz (EF Education-EasyPost), que a conquistou a Tadej Pogacar (UAE Emirates), agora segundo classificado. O líder da equipa norte-americana foi 14.º posicionado na etapa, enquanto o esloveno apenas 38.º, o que, em condições de igualdade de tempo (desde a etapa anterior) permitiu ao primeiro ascender ao comando da geral. Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), terceiro, e Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), são os restantes empatados.

A jornada foi uma desinteressante romaria interminável, percorrida a baixa velocidade e em pelotão compacto até muito perto da meta. A pasmaceira ainda chegou a ser quebrada a 66 quilómetros do final, quando o francês Fabian Grellier (TotalEnergies) atacou para entrar em fuga, mas o pelotão liderado pelas equipas dos velocistas mantiveram-no sob controlo, não lhe concedendo mais do que 40 segundos de vantagem e reabsorveu-o pouco depois da marca dos 30 km.

O sprint para a meta, instalada no interior de cidade de Turim, foi disputado por um grupo restrito, na sequência de uma queda a menos de três quilómetros – a zona de proteção foi nesta etapa alargada a 5 km -, que envolveu, entre outros, Jasper Philipsen (Alpecin-Deceunick), um dos principais candidatos ao triunfo.

No sprint final, o dinamarquês Mads Pedersen (Lidl-Trek) tomou a dianteira, mas foi batido nos derradeiros metros por Bimian Girmay, Fernando Gaviria e Arnaud De Lie.

Os três corredores portugueses chegaram integrados no pelotão. João Almeida (UAE Emirates) mantém a 22.ª posição da geral, a 21 segundos do seu líder de equipa, Tadej Pogacar, Rui Costa (EF Education-EasyPorto) está na 36.ª posição, a 2.31 minutos do camisola amarela e Nelson Oliveira (Movistar), no 58.º posto, a 17.10 m.

A quarta etapa, na terça-feira, entre Pinerolo e Valloire, é aguardada com grande expectativa por ser a primeira abordagem montanhosa desta edição, com a transposição do alpino Col du Galibier (contagem de categoria especial), a 20 quilómetros da meta, já em território francês

A Bola
 
Tadej Pogacar vence primeira batalha de montanha no Tour e reconquista amarela

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Tadej Pogacar esperou pelos derradeiros 800 metros da longa ascensão ao lendário Col du Galibier, de mais de 19 quilómetros, para desferir o ataque que lhe permitiu cruzar o cume com menos de dez segundos sobre o arquirrival Jonas Vingegaard, vantagem que o esloveno mais do que triplicou na extensão descida para a meta, feita a um ritmo alucinante, para vencer a quarta etapa do Tour, em Valloire.

Com a vitória e a vantagem, de 35 segundos para o grupo perseguidor que se formou durante a descida, com Remco Evenepoel e Juan Ayuso a ganharem dois segundos a Carlos Rodriguez, Jonas Vingegaard e Primoz Roglic -, Pogacar reconquistou a camisola amarela, arrebatando-a a Ricard Carapaz (EF Education-EasyPost), que cedeu no último terço do Galibier e perdeu mais de cinco minutos para o esloveno.

João Almeida terminou na 8.ª posição, na roda do espanhol Mikel Landa (Soudal Quick-Step), ambos a 53 segundos do vencedor.

A etapa começou a definir-se em plena ascensão do Galibier, a cerca de 15 quilómetros do cume, quando a UAE Emirates, pelo belga Tim Wellens, meteu o ritmo no pelotão uns furos acima do que o que o seu companheiro de equipa alemão Nils Politt vinha a imprimir desde o sopé da montanha.

A partir daí, a seleção no grupo principal começou a ficar mais fina e o número dos seus integrantes a baixar significativamente. Em consequência, as possibilidades de sucesso dos fugitivos esfumavam-se.

A 12 quilómetros do cimo, foi a vez do espanhol Marc Soller assumir a liderança do grupo principal e de continuar a tarefa de acentuar o desgaste dos adversários de Tadej Pogacar, preparando o cada vez mais previsível ataque do esloveno, lá mais para o alto.

Soller cumpriu a função até aos 8 km, no início da fase mais íngreme da longa subida, e foi rendido pelo colega francês Pavel Sivakov, mais um trabalhador de luxo da superequipa da UAE Emirates, em que ainda restavam João Almeida, Adam Yates e Juan Ayuso para o serviço.

De resto, a intervenção de Sivakov foi de pouca dura e teve de ser João Almeida a assumir a dianteira mais cedo, mas desde logo a causar estragos: o camisola amarela Richard Carapaz perdeu o contacto. A cinco quilómetros do alto seguiu-se um revezamento entre o português e o britânico Yates e os homens da classificação começaram a cair à vez. O líder da Movistar, Enric Mas, o norte-americano Matteo Jorgenson (Visma), o tenente de montanha de Jonas Vingegaard, e o colombiano Egan Bernal (Ineos Grenadiers) foram os mais sonantes.

A partir dos últimos quatro quilómetos, João Almeida voltou a tomar o comando – quando Adam Yates ficou rapidamente esgotado - e não se coibiu de expressar desagrado perante a falta de colaboração do seu companheiro de equipa Juan Ayuso, que acedeu… a custo, passando a revezar-se com o corredor luso.

Perante um vento inclemente, entrou-se nos derradeiros dois quilómetros do Col du Galibier, na expectativa da ofensiva de Pogacar, ainda um grupo de oito unidades, que incluía Primoz Roglic, Remco Evenepoel, Carlos Rodriguez, Jonas Vingegaard e Mikel Landa.

Enfim, a 800 metros do cume, o esloveno ataca, apenas com resposta pronta de Vingegaard, mas o dinamarquês começou a perder alguns metros perante o ritmo avassalador do rival, que cruza o Galibier com oito segundo de vantagem, seguindo-se longa descida para a meta. O camisola amarela Richard Carapaz já acumulava 4 minutos de atraso.

Até à meta, Pogacar reforçou a vantagem para um quinteto perseguidor que se formou, vencendo com 35 segundos de avanço e conquistando a camisola amarela, com 45 segundos sobre Evenepoel e 50 sobre Vingegaard. João Almeida é oitavo, a 1.32 minutos do seu líder.

A Bola
 
Mark Cavendish vence e bate recorde de Eddy Merckx no Tour

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Numa jornada marcada mais pela sucessivas quedas, seja por distrações ou piso molhado, do que tentativas de fuga de relativo sucesso para a conquista da etapa, o ciclista britânico acabou por fazer história nas etapas da Volta a França.

Após na passada temporada ter decidido adiar a retirada de competição depois de ter partido a clavícula numa das primeiras etapas do Tour, o britânico Mark Cavendish (Astana) concretizou, hoje, o objetivo de tal decisão ao vencer, ao sprint, a 5.ª etapa da 111.ª Volta a França 2024, entre Saint-Jean-de-Maurienne e Saint-Vulbas, constituída por 177,4 km, e assim ganhar pela 35.ª vez, aos 39 anos, em 15 participações e bater o recorde que dividia com o mítico belga Eddy Merckx em triunfos de etapas.

Triunfo ainda mais espetacular quando se descobriu nas imagens de vídeo que quando Cavendish cortou a meta em Saint-Vulbas a corrente da bicicleta havia saltado dos carretos. Mas, além do recorde de triunfos em etapas Manx Missile alcançou ainda outro máximo do centenário evento: a maior diferença de tempo entre a primeira e última vitória. Isto porque passaram 16 anos desde que ganhou pela primeira vez, a 9 de julho de 2008, e agora, a 3 de julho de 2024. Incrível!

Em 2023 Cavendish havia caído a cerca de 60 km da meta da 8.ª etapa, que ligava Libourne a Limoges (200,7 km), ficando de imediato a contorcer-se de dores e acabando depois por ser encaminhado para a ambulância que o levou ao hospital, onde confirmou a lesão a o afastamento da prova em que participava pela última vez mas já não ganhava desde 2021 e na véspera ficara em 2.º na 7.ª etapa.

Cavendish fez parar o cronómetro nas 4.8,46 horas, e impondo mais de uma bicicleta de distância para o belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) e duas para o norueguês Alexander Kristoff (Uno-X), respetivamente segundo e terceiro classificados com o mesmo tempo que o homem nascido na Ilha de Man, situada entre a Irlanda e a Inglaterra, e que é mundialmente famosa pela sua desafiante e perigosa corrida anual de motociclismo que se disputa pela ruas.

O dia foi marcado por sucessivas quedas no pelotão, algumas por desatenções dos ciclistas outras derivadas à chuva e ao piso molhado que foram quase uma constante no percurso - o esloveno Tadek Pogacar (Emirates), que mantém a camisola amarela tamém contribuiu para uma - e no sprint final onde Kavendish foi mais rápido do que aconcorrência, houve igualmente uma queda a cerca de 30m metros da meta.

Tadej Pogacar (UAE Emirates) mantém a liderança da prova com 23.15,24h, seguido pelo belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) a 45s e o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), bicampeão em título, a 50s, enquanto o português João Almeida (UAE Emirates) mantém o 8.º posto a 1.32m, assim como Rui Costa (EF Education-EasyPost) o 47.º a 23,33m e Nélson Oliveira (Movistar), em 57.º a 34.38m.

A 6.ª etapa, quinta-feira, liga Mâcon a Dijon, num total de 163,5 km em trajeto plano e por isso uma vez mais com hipótese para os sprinters.

A Bola
 
Dylan Groenewegen mais rápido do que todos em Dijon

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Na véspera do aguardado primeiro contrarrelógio Tadej Pogacar (UAE Emirates) mantém a recuperada amarela e o seu companheiro de equipa João Almeida o 8.º lugar da geral.

Tal como na véspera acontecera com o britânico Mark Cavendish (Astana), que ao vencer a 5.º etapa tornou-se no ciclista com mais vitórias no Tour, ultrapassando o belga Eddy Merckx, também a 6.ª etapa da 111.ª Volta a França foi hoje ganha ao sprint, desta feita pelo neerlandês Dylan Groenewegen (Jayco AlUla), que sob a meta que encerrava o percurso de 163,5 km que ligou entre Mâcon a Dijon em 3.31,55 horas, foi superior ao eritreu Biniam Girmay (Intermarché-Wanty), uma das sensações desta primeira semana da prova e que mantém a camisola verde, e ao venezuelano Fernando Gaviria.

Inicialmente, a organização havia dado o belga Jasper Philipsen como 2.º classificado na etapa mas, após análise do júri, este acabou por ser desclassificado por sprint iregular e foi colocado na 107.º na etapa, última posição do pelotão principal. Foi a sexta ocasião que Groenewegen ganhou no Tour.

CASSIFICAÇÃO DA 6.ª ETAPA

1.º, Dylan Groenewegen, Pb (Jayco AlUla), 03.31,44 h, média: 46,292 km/h
2.º, Biniam Girmay, Eri (Intermarché-Wanty), m.t.
3.º, Fernando Gaviria, Col (Movistar), m.t.
4.º, Phil Bauhaus, Ale (Bahrain Victorious), m.t.
5.º, Arnaud De Lie, Bel (Lotto Dstny), m.t.
6.º, Wout van Aert, Bel (Visma-Lease a Bike), m.t.
7.º. Arnaud Démare, Fra (Arkéa-B&B Hotels), m.t.
8.º, Alexander Kristoff, Nor (Uno-X), m.t.
9.º, Pascal Ackermann, Ale (Israel-Premier Tech), m.t.
10. º, Piet Allegaert, Bel (Cofidis), m.t.
(…)
34.º, Tadej Pogacar, Slo (UAE Emirates), m.t.
37.º, Carlos Rodríguez, Esp (INEOS), m.t.
39.º, Egan Bernal, Col (INEOS), m.t.
43.º, Jonas Vingegaard, Din (Visma-Lease a Bike), m.t.
45.º, Remco Evenepoel, Bel (Soudal Quick-Step), m.t.
54.º, João Almeida, Por (UAE Emirates), m.t.
55.º, Jai Hindley, Aus (Red Bull-BORA-hansgrohe), m.t.
57.º, Primoz Roglic, Slo (Red Bull-BORA-hansgrohe), m.t.
62.º, Geraint Thomas, Gbr (INEOS), m.t.
70.º, Juan Ayuso, Esp (UAE Emirates), m.t.
76.º, Enric Mas, Esp (Movistar), m.t.
84.º, Adam Yates, Gbr (UAE Emirates), m.t.
87.º, Simon Yates, Gbr (Jayco AlUla), m.t.
120.º, Richard Carapaz, Equ (EF Education-EasyPost), a 40 segundos.
127.º, Nelson Oliveira, Por (Movistar), m.t.
161.º, Rui Costa, Por (EF Education-EasyPost), a 03.18 minutos.

CLASSIFICAÇÃO GERAL

1.º, Tadej Pogacar, Slo (UAE Emirates), 26.47,19 h
2.º, Remco Evenepoel, Bel (Soudal Quick-Step), a 45s
3.º, Jonas Vingegaard, Din (Visma-Lease a Bike), a 50s
4.º, Juan Ayuso, Esp (UAE Emirates), a 1.10m
5.º, Primoz Roglic, Slo (Red Bull-BORA-hansgrohe), a 1.14m
6.º, Carlos Rodríguez, Esp (INEOS), a 1.16m
7.º, Mikel Landa, Esp (Soudal Quick-Step), a 1.32m
8.º, João Almeida, POR (UAE Emirates), m.t.
9.º, Giulio Ciccone, Ita (Lidl-Trek), a 3.20.
10.º, Egan Bernal, Col (INEOS), a 3.21.
(…)
13.º, Adam Yates, GB (UAE Emirates), m.t.
18.º, Jai Hindley, Aus (Red Bull-BORA-hansgrohe), a 4.40m
19.º Simon Yates, GB (Jayco AlUla), m.t.
20.º, Enric Mas, Esp (Movistar), m.t.
27.º Richard Carapaz, Equ (EF Education-EasyPost), a 6.08m
29.º, Geraint Thomas, GB (INEOS), a 7.24m
50.º, Rui Costa, POR (EF Education-EasyPost), a 27.31m
56.º, Nelson Oliveira, POR (Movistar), a 36.07m


Com a etapa a concluir-se em pelotão, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) mantém a camisola amarela e a elevar a expectativa do que acontecerá amanhã, onde, depois de dois dias de percursos planos, ideal para os sprinters, haverá um contrarrelógio de 25,3 km entre Nuits-Saint-Georges e Gevrey-Chambertin, onde Pogacar – ganhou o Tour em 2020 e 2021 - parte com 45s de vantagem face ao belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) e 50s sobre o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), vencedor das duas últimas edições.

Quanto aos portugueses, João Almeida (UAE Emirates) mantém-se em 8.º, a 1,32m do líder, Rui Costa (EF Education-EasySpost), caiu três lugares e figura agora em 50.º a 27,32m e Nélson Oliveira subiu um posto e é 56.º da geral, a 36,07m.

A Bola
 
Remco Evenepoel vence primeiro contrarrelógio do Tour e João Almeida já é sexto da geral

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Belga, campeão mundial da especialidade, foi o mais rápido nos 25,3 km do percurso, batendo Tadej Pogacar por 12 segundos, mas o esloveno mantém a camisola amarela por 33 s.

Remco Evenepoel prescindiu da camisola de arco-íris de campeão do mundo pela branca de melhor jovem da Volta a França para vencer, esta sexta-feira, o contrarrelógio individual de 25,3 quilómetros de extensão, entre Nuits-Saint-Georges e Gevrey-Chambertin, a 7.ª etapa do Tour.

O belga da Soudal Quick-Step, que teve um ligeiro percalço que o forçou a abrandar, cumpriu a distância em 28.52 minutos, a uma média de 52,587 km/h, impondo-se por 12 segundos a Tadej Pogacar (UAE Emirates), que mantém a camisola amarela, símbolo de liderança da prova francesa, com 33 segundos de vantagem sobre o vencedor da etapa.

Os quatro principais candidatos ao triunfo nesta 111.ª edição da corrida francesa dominaram o contrarrelógio, com Primoz Roglic (Red Bull-Bora-hansgrohe) a concluir o exercício contra o tempo na terceira posição, a 34 segundos de Remco Evenepoel, à frente de Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), que gastou mais 37 do que o mais rápido.

João Almeida (UAE Emirates) foi oitavo no contrarrelógio, com mais 57 segundos do que Evenepoel, e ascendeu dois lugares na classificação geral, para a sexta posição, a 2.17 minutos do seu companheiro de equipa Tadej Pogacar.

O esloveno passa a dispor de 1.15 minutos de vantagem sobre Jonas Vingegaard, que o derrotou das duas últimas edições da Volta a França, terceiro classificado após esta etapa, e 1.36 minutos de avanço sobre o compatriota Primoz Roglic, que é quarto classificado.

A Bola
 
Segunda vitória em etapa para o eritreu Girmay neste Tour!

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Corredor africano conquistou a 8.ª etapa da Volta a França em sprint, batendo Jasper Philipsen. Líder Pogacar e João Almeida (6.º) mantém posições

Biniam Girmay é o primeiro a vencer duas etapas na edição de 2024 da Volta a França, ao impor-se ao pelotão no oitavo dia da prova, este sábado, no final de um percurso de 183,4 quilómetros, de relevo ligeiramente irregular, entre Semur-en-Auxois e Colombey-les-Deux-Eglises.

O velocista eritreu da Intermarché-Wanty, que se tinha estreado a ganhar no Tour na etapa 3, entre Piacenza e Turim, em Itália, tornando-se o primeiro corredor do seu país a consegui-lo na Grande Boucle, bateu, em sprint, o belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) e o belga Arnaud de Lie (Lotto Dstny). Ainda não foi desta que Philipsen levanta os braços, após quatro triunfos em 2023.

Girmay reforça a liderança da classificação por pontos e a correspondente camisola verde, símbolo que derrotado Philipsen também tem como objetivo revalidar este ano.

A etapa decidiu-se em pelotão compacto, após a anulação da longa fuga do norueguês Jonas Abrahamsen (Uno-X), iniciada ao quilómetro zero, a apenas 15 quilómetros da meta. O detentor da camisola às bolas, símbolo de liderança da classificação do melhor trepador da prova, rodou isolado quase 160 km, após os dois parceiros de aventura, Stefan Bissegger e Nielson Powless, ambos da EF Education-EsasyPost, terem abdicado.

Tadej Pogacar (UAE Emirates) terminou a etapa integrado no pelotão principal e manteve a camisola amarela com os mesmos 33 segundos de vantagem sobre Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), segundo classificado.

O português João Almeida (UAE Emirates) também preserva a sexta posição, a 2.17 minutos de Tadel Pogacar.

A Bola
 
Francês Turgis conquista etapa de gravilha no Tour

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Corredor da TotalEnergies, de 30 anos, impôs-se sobre a meta o britânico Tom Pidcock (Ineos Grandiers) e o canadiano Derek Gee (Israel Premier-Tech), segundo e terceiro na etapa. No topo da geral, tudo na mesma

Anthony Turgis venceu a 9.ª etapa da Volta a França, aguardada e temida pelos 14 troços com piso de gravilha que a tornavam singular nesta edição da prova. O francês da equipa TotalEnergies bateu, em sprint, um grupo de fugitivos, na cidade de Troyes, após 199 quilómetros, incluindo imprevisíveis 32 km em setores de terra batida.

Turgis, de 30 anos, impôs-se sobre a meta o britânico Tom Pidcock (Ineos Grandiers) e o canadiano Derek Gee (Israel Premier-Tech), segundo e terceiro na etapa.

Entre os candidatos à vitória na classificação geral deste Tour, apesar de alguns ataques e diversos contratempos, não houve alterações, concluindo em igualdade na véspera do primeiro dia de descanso da competição, com Tadej Pogacar de amarelo e João Almeida em sexto.

Entre as principais incidências da corrida, a 77 quilómetros ainda da meta, surpreendendo, Remco Evenepoel atacou no pelotão numa subida categorizada, e apenas Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard conseguiram responder-lhe, alcançando-o mais adiante. Os três fizeram rapidamente a transição para o grupo em fuga. Atrás ficou Primoz Roglic. Todavia, o trio começou em jogos táticos e o esloveno da Red Bull, auxiliado pelos seus companheiros, voltou a juntar aos adversários ao km70 para a chegada.

Com a corrida definitivamente lançada a alta velocidade, no setor 8 de gravilha (km 57), Evenepoel sofreu um percalço, atrasou-se algumas dezenas de metros, e foi forçado a fazer um pequeno contrarrelógio para recuperar para o grupo principal.

A 42 km do final, Mathieu van der Poel adianta-se ao grupo principal com o objetivo de fazer a ponte, de cerca de um minuto, para os fugitivos, como parte da sua estratégia para vencer a etapa. Rui Costa e o vencedor de duas etapas nesta edição do Tour, Biniam Girmay, acompanharam o neerlandês. No entanto, nos 20 km seguintes a distância não baixou o suficiente para as pretensões do eritreu, do português e do campeão do mundo.

No setor 4 (22 km), Tadej Pogacar ataca no grupo dos favoritos e só teve reação efetiva de dois corredores da Visma, mas não de Jonas Vingegaard. Christophe Laporte e Matteo Jorgenson, então, aguardam pelo dinamarquês, e é este último, o norte-americano que o seu líder à roda do arquirrival. Na perseguição, a dez segundos do trio Pogacar-Vingegaard-Jorgensso, Evenepoel tentava a recolagem em quarteto em que se incluía João Almeida e no qual pouco depois reentram Primoz Roglic e mais uma dezena de corredores.

Entre os homens da fuga as ofensivas sucediam-se e a mais bem-sucedida partiu de Jasper Stuyven, que se isolou a 11 km da chegada, pouco antes do último setor de gravilha.

Neste, Remco Evenepoel comanda os candidatos com Tadej Pogacar e Jonas Vingegaard na sua roda, não se fazendo diferenças. E assim acabavam-se as possibilidades destas ainda se produzirem, mantendo igual o topo da classificação geral no primeiro dia de descanso da prova.

Na discussão pela vitória na etapa, Stuyven acabou por ser alcançado à entrada do último quilómetro e o francês Anthony Turgis, mais rápido no sprint, impôs-se para o triunfo.

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A Bola
 
Volta a França: Jasper Philipsen quebra jejum à quinta tentativa

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Velocista belga, vencedor de quatro etapas na edição de 2023, regressa, enfim, aos êxitos no Tour, impondo-se em sprint no final da monótona 10.ª 'tirada'

Jasper Philipsen venceu, enfim, após quatro sprints sem êxito, na Volta a França 2024, esta terça-feira, a 10.ª etapa entre Orléans e Saint-Amand-Montrond, disputada num percurso plano de 187,3 quilómetros.

O velocista belga da Alpecin-Deceuninck, vencedor de quatro etapas e da classificação por pontos (camisola verde) na edição do ano transato do Tour, muito bem lançado pelo seu companheiro de equipa Mathieu van der Poel, conquistou o seu sétimo triunfo na corrida francesa, ao superar por ampla vantagem os adversários no sprint para a meta.

O eritreu Biniam Girmay (Intermarché-Wanty) foi segundo e o alemão Pascal Ackermann (Israel-Premier Tech) o terceiro. O belga Wout van Aert (Visma-Lease a Bike) e o colombiano Fernando Gaviria (Movistar) completaram o top-5 da etapa.

Na jornada que se seguiu ao primeiro dia de descanso da prova foi monótona, sem fugas consolidadas, e não trouxe alterações nos primeiros da classificação geral, após todos os principais corredores terminarem integrados no pelotão, com o mesmo tempo do vencedor.

O esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) lidera, com 33 segundos de vantagem sobre o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) e 1.15 minutos menos do que o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike).

João Almeida é o melhor corredor português, na sexta posição, a 2.17 minutos do seu companheiro de equipa Pogacar. Rui Costa (EF Education-EasyPost) ocupa a 43.ª posição (+31.22 m) e Nelson Oliveira (Movistar) o 51.º lugar (+37.19).

A Bola
 
Volta a França Vingegaard renasce e bate Pogacar... ao milímetro; João Almeida sobe um lugar

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Jonas Vingegaard bateu Tadej Pogacar num sprint apertadíssimo, decidido após photo-finish, no final de uma espetacular 11.ª etapa da Volta a França, entre Évaux-les-Bains e Le Lioran (211 km). O dinamarquês da Visma-Lease a Bike venceu depois de recuperar para o esloveno, que atacou na penúltima subida da tirada, mas não conseguiu manter-se isolado.

Pogacar manteve a camisola amarela com 1.06 minutos de vantagem sobre Remco Evenepoel, que conseguiu defender a segunda posição de Vingegaard (+1.14 m), enquanto Primoz Roglic, que não evitou uma queda na descida final (mas foi recolocado com o mesmo tempo do belga), perdeu tempo na quarta posição (+2.15).

João Almeida, que acompanhou Pogacar quase até final, ascendeu à quinta posição (+4.20 m).

O pelotão explodiu na dura subida de Puy Mary (1.ª categoria; 5,3 km a 8%), a pouco mais de 30 quilómetros, quando o britânico Adam Yates (UAE Emirates) impôs um ritmo fortíssimo à frente, para acentuar o desgaste dos adversários de Tadej Pogacar, expondo a debilidade do companheiro de equipa Juan Ayuso e João Almeida, e lançando o ataque do esloveno a 500 metros do alto.

O camisola amarela ganha cerca de 30 metros à dupla Jonas Vingegaard (Visma Lease a Bike) e Primoz Roglic (Red Bull-Bora), mas este esloveno cedeu ainda antes da passagem pelo cume, deixando o dinamarquês isolado na perseguição a Pogacar. Quinze segundos mais atrás passou o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step).

Na descida sinuosa que se seguiu, efetuada a uma velocidade alucinante, Roglic juntou-se a Vingegaard no encalço de Pogacar, mas este aumentou a vantagem para 30 segundos até sopé da ascensão seguinte (Port de Pertus: 2.ª car. 4,5 km a 8,2%), ainda a penúltima da jornada, onde o duo Roglic-Vingeggard foi alcançado pelo grupo de Evenepoel, João Almeida e Carlos Rodriguez (Ineos).

Todavia, nas primeiras centenas de metros Vingegaard colocou um ritmo demasiado forte para aqueles, fazendo-os descolar. De resto, Roglic não resistiu muito mais na roda do renascido nórdico, que partiu, a solo, na tentativa de alcançar Pogacar – o que conseguiu praticamente a chegar ao topo da montanha, onde o esloveno sprinta para bonificar três segundos.

Juntos, iniciaram a descida de ligação à subida final (Col de Font de Cére: 3.ª cat. 3,4 km a 5,6%), com o duo Evenepoel e Roglic (+35 s) em perseguição e já mais atrás o grupo de João Almeida (+1.25 m).

Na subida final, Pogacar refreou o ímpeto, a denotar fadiga, revezando-se com Vingegaard para manterem a vantagem sobre Evenepoel e Roglic (que sofreu queda na descida), que se foi mantendo acima dos 30 segundos.

A 2,5 km do alto, Jonas Vingegaard olha nos olhos Pogacar, num gesto de desafio ao camisola amarela, antevendo-se um final da etapa prometedor… Todavia, até à derradeira contagem de montanha houve tréguas nos dois arquirrivais. Restava uma última rampa para a meta, onde se decidiria, entre ambos, o vencedor da etapa.

A Bola
 
Tour: terceira vitória para Girmay, João Almeida sobe ao 4.º lugar

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João Almeida (UAE Emirates) subiu hoje à quarta posição da geral da Volta a França, após a 12.ª etapa, na qual o eritreu Biniam Girmay (Intermarché-Wanty) conquistou a terceira vitória na 111.ª edição.

Vencedor da terceira e oitava tiradas, o líder da classificação dos pontos conseguiu o terceiro triunfo ao sprint após os 203,6 quilómetros entre Aurillac e Villeneuve-sur-Lot, em 4.17,15 horas, à frente do belga Wout van Aert (Visma-Lease a Bike), segundo, e do francês Arnaud Démare (Arkéa-B&B Hotels), terceiro.

A 12.ª etapa ficou marcada por uma queda do esloveno Primoz Roglic (Red Bull-BORA-hansgrohe), a 10 km do final, que perdeu 02.27 minutos já na meta para o pelotão, caindo para sexto, o que valeu ao corredor português João Almeida a subida a quarto classificado da geral, a 04.40 minutos do camisola amarela, o seu companheiro de equipa Tadej Pogacar, que também caiu logo no primeiro incidente da corrida, mas recuperou e seguiu em prova.

Na sexta-feira, o esloveno da UAE Emirates vai partir para os 165,3 quilómetros entre Agen e Pau com 01.06 minutos de vantagem sobre o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), com o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) em terceiro, a 01.14.

A Bola
 
Philipsen vence 13.ª etapa ao sprint

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O belga da equipa Alpecin-Deceuninck cortou a meta à frente do seu compatriota Wout Van Aert e do alemão Pascal Ackermann. O camisola verde Biniam Girmay termina à porta do pódio; João Almeida mantém-se em quarto lugar

O ciclista belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) venceu a segunda etapa na 111.ª Volta a França, impondo-se ao sprint no final da 13.ª etapa, o que não provocou alterações na classificação geral onde o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) continua a liderar com o português João Almeida em quarto lugar.

O dia começou com uma má notícia. Depois de uma queda a cerca de 12 quilómetros da meta, esta quarta-feira, Primoz Roglic não conseguiu ultrapassar as visíveis mazelas no ombro direito e anunciou o abandono da Volta a França numa altura em que seguia no sexto lugar da classificação geral.

A13.ª etapa que voltava a chamar pelos velocistas, oferecia 165,3 quilómetros entre Agen e Pau com duas contagens de montanha de quarta categoria e um sprint intermédio. A tirada começou com uma pseudo fuga de 21 ciclistas, onde estava o português Rui Costa, e acabou por confirmar novo abandono: Juan Ayuso, colega de João Almeida na Emirates que testou positivo à Covid-19, até iniciou a etapa por ter tido luz verde da equipa médica mas acabou por desistir.

A fuga resistiu e com pouco mais de 60 quilómetros para o fim seguiam quatro solitários na frente com um minuto para o pelotão. Foi o momento em que o grupo onde seguia Tadej Pogačar, Remco Evenepoel e Vingegaard decidiu acelerar e apanhar os fugitivos. Apesar das ameaças que se seguiram, a única tentativa bem sucedida foi a de Jasper Philipsen, que sobreviveu a uma queda no pelotão no último quilómetro e conquistou a segunda vitória no Tour depois de já ter sido o primeiro a chegar a Saint-Amand-Montrond, na 10.ª etapa.

«Demos o melhor desde o início e nunca diminuímos o ritmo. O vento cruzado deu emoção à etapa. Tínhamos dois ciclistas na frente - Mathieu van der Poel e Axel Laurance - mas o pelotão continuou a perseguição e eu acreditei nas minhas hipóteses de vitória no sprint. O Christophe Laporte fez a arrancada perfeita para o Wout van Aert, mas eu estava na roda dele e consegui ultrapassá-lo.», contou satisfeito Philipsen. «Hoje tive as melhores sensações desde o início do Tour. Não começámos da melhor maneira, mas conseguimos virar o jogo a nosso favor. Mas quero mais. Vamos ver dia a dia até onde isso nos leva. De qualquer forma, estou super feliz», assumiu o belga.

Wout van Aert e Pascal Ackermann completaram o pódio, com Biniam Girmay a ser quarto e Tadej Pogačar a terminar em 9.º, mantendo a camisola amarela com um minuto e 16 segundos de diferença para Remco Evenepoel e um minuto e 14 segundos para Jonas Vingegaard. João Almeida cruzou a meta em 52.º e manteve o quarto lugar da geral.

Os corredores foram cortando a meta a conta-gotas, mas a maioria recebeu o mesmo tempo do vencedor, nomeadamente Almeida e Nelson Oliveira (Movistar), que hoje subiu à 40.ª posição da geral, a 01:02.50 horas de Pogacar.

Já Rui Costa (EF Education-EasyPost) foi 90.º, a 04.21, e está cinco lugares depois de Oliveira na geral, que promete sofrer uma pequena revolução no sábado, após os 151,9 quilómetros entre Pau e o alto do Pla d'Adet, onde a meta coincide com uma contagem de categoria especial, e que incluem ainda ascensões ao mítico Tourmalet e a Hourquette d’Ancizan, com as três montanhas concentradas na segunda metade da 14.ª etapa.

A Bola
 
Pogacar vence 14.ª etapa e João Almeida mantém 4.º lugar

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O camisola amarela Tadej Pogacar (UAE Emirates) reforçou este sábado a liderança da geral, ao vencer isolado a 14.ª etapa da Volta a França, no alto de Pla d’Adet, onde o ciclista dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) foi segundo.

Depois de atacar a cerca de quatro quilómetros da meta, o esloveno arrancou para o triunfo em Pla d’Adet, após 151,9 quilómetros desde Pau, em 04:01.51 horas, deixando Vingegaard a 39 segundos e o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) a 01.10 minutos.

O esloveno não perdeu tempo a agradecer o trabalho de equipa a Adam Yates e João Almeida que chegou em 12.º lugar mas segurou o 4.º posto na geral. «Obrigada, muito obrigada», disse Pogacar cumprimentando o português, colega de equipa da Emirates.

Domingo há nova jornada nos Pirinéus, com a 15.ª etapa a ligar, durante 197,7 quilómetros, Loudenvielle ao Plateau de Beille, a contagem de montanha de categoria especial a que os ciclistas vão chegar depois de ultrapassarem os Col de Peyresourde, Menté, Portet d’Aspet e Agnes, todos de primeira.

Classificação da etapa
1.º - Tadej Pogacar (Emirates), 4:01.51 horas
2.º - Jonas Vingegaard (Visma), + 39 segundos
3.º - Remco Evenepoel (Soudal), +1.10 minutos
4.º - Carlos Rodríguez (INEOS), +1.19 minutos
5.º - Giulio Ciccone (Lidl-Trek), +1.23 minutos
6.º - Santiago Buitrago (Bahrain), m.t.
7.º - Adam Yates (Emirates), m.t
8.º - Felix Gall (Decathlon), 1.26 minutos
9.º - Matteo Jorngenson (Visma), +1.29 minutos
10.º - Derek Gee (Israel), m.t.
(...)
12.º- JOÃO ALMEIDA (Emirates), +1.31 minutos
70.º - Rui Costa (EF), +26.55 minutos
85.º - Nelson Oliveira (Movistar), +30.52 minutos

Classificação geral
1.º - Tadej Pogacar (Emirates), 56:42.39 horas
2.º - Jonas Vingegaard (Visma), a 1.57 minutos
3.º - Remco Evenepoel (Soudal), a 2.22 minutos
4.º - JOÃO ALMEIDA (Emirates), a 6.01 minutos
5.º - Carlos Rodríguez (INEOS), a 6.09 minutos
6.º - Mikel Landa (Soudal), a 7.17 minutos
7.º - Adam Yates (Emirates), a 8.32 minutos
8.º - Giulio Ciccone (Trek), a 9.09 minutos
9.º - Derek Gee (Israel), a 9.33 minutos
10.º - Matteo Jorgenson (Visma), a 10.35 minutos
(...)
47.º - Nelson Oliveira (Movistar), a 1:33.52 horas
50.º - Rui Costa (EF), 1:38.53 horas

A Bola
 
Pogacar é o rei dos Pirinéus e João Almeida chega em 5.º lugar

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Esloveno arrancou a 5,2 kms da meta e descolou de Vingegaard que não conseguiu acompanhá-lo. João Almeida reforça 4.º lugar na geral

O ciclista esloveno Tadej Pogacar deu hoje um passo importante rumo à vitória final na Volta a França, ao ganhar isolado a etapa ‘rainha’ da 111.ª edição, que deixou Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) a mais de três minutos. O português João Almeida cortou a meta sozinho a 4.43 m do líder e segura o 4.º lugar da geral, ampliando a vantagem para os perseguidores.

O camisola amarela chegou sozinho a Plateau de Beille, cumprindo os 197,7 quilómetros desde Loudenvielle em 05:13.55 horas, e deixando o bicampeão em título a 01.08 minutos. O belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) foi terceiro na 15.ª etapa, a 02.51.

Depois de somar a 14.ª vitória no Tour, o esloveno de 25 anos é ainda mais líder da geral, com 03.09 minutos de vantagem sobre o dinamarquês da Visma-Lease a Bike. Evenepoel é terceiro, a 05.19, enquanto o português João Almeida (UAE Emirates) reforçou o quarto lugar, depois de ser quinto na etapa.

Segunda-feira é dia de folga e o pelotão regressa à estrada na próxima terça-feira para cumprir os 188,6 quilómetros da 16.ª etapa, numa ligação entre Gruissan e Nîmes.

A Bola
 
Philipsen vence 16.ª etapa do Tour

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O ciclista belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck) somou hoje a terceira vitória na 111.ª Volta a França, ao ganhar ao sprint a 16.ª etapa, marcada pela queda do camisola verde Biniam Girmay (Intermarché-Wanty) com a meta à vista.

O belga festejou a nona vitória da carreira no Tour, no final dos 188,6 quilómetros entre Gruissan e Nîmes, e relançou-se na luta pela camisola verde, depois do eritreu Girmay ter caído à entrada do derradeiro quilómetro. O alemão Phil Bauhaus (Bahrain Victorious) e o norueguês Alexander Kristoff (Uno-X) foram, respetivamente segundo e terceiro na meta, com o mesmo tempo do vencedor.

Philipsen estava naturalmente satifeito por ter reentrado na luta pela camisola verde, mas não quer tirar proveito da queda do eritreu Girmay a 1,5 kms da meta. «Tudo é possível nesta luta, mas é muito difícil. Girmay sobe muito bem. Só espero que ele esteja bem depois da queda porque ele não merece perder a camisola desta maneira. Vou tentar, mas há etapas muito difíceis a chegarem», considerou o belga.

Na geral, o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) manteve as diferenças para os perseguidores e vai iniciar, na quarta-feira, os 177,8 quilómetros entre Saint-Paul-Trois-Châteaux e Superdévoluy, com 03.09 minutos de vantagem para o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) e 05.19 sobre o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), que é terceiro à frente do português João Almeida (UAE Emirates).

A Bola
 
Richard Carapaz vence 17.ª etapa e João Almeida fica mais longe do pódio

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Richard Carapaz (EF Education) venceu, esta quarta-feira, a 17.ª etapa da Volta a França, em 4:06.13 horas, depois de deixar para trás Simon Yates (Jayco AlUla), que acabou em 2.º, a 37 segundos, nos últimos quilómetros da prova de 177.8 quilómetros, que começou em Saint-Paul-Trois-Châteux e terminou em Superdévouly.

É a primeira etapa que vence nesta 111.ª edição do Tour e, depois de se tornar no primeiro equatoriano a vestir amarelo, é agora o primeiro a vencer uma prova pelo seu país.

Mas a etapa ficou marcada pelo tempo que Remco Evenepoel ganhou aos seus rivais diretos. O ciclista da Soudal Quick-Step, depois de se separar do pelotão no qual seguiam também Tadej Pogacar (UAE Emirates) e Jonas Vingegaard (Visma Lease a Bike). Desta forma, o belga ganhou 10 segundos para o líder, Pogacar, e 12 para o 2.º da classificação geral, Vingegaard.

E foi também nos últimos metros que o camisola amarela atacou o rival nórdico, estendendo a vantagem em dois segundos.

Assim, Evenpoel fica 5.09 minutos do 1.º posto, ao passo que o dinamarquês está agora a 3.11 do esloveno. Fora do pódio está João Almeida (UAE Emirates), que nesta etapa terminou no 42.º lugar. O português, que na terça-feira estava a 10.54 minutos do líder, perdeu, esta quarta-feira, mais dois minutos depois de terminar a etapa em 4:15.39 horas, estando agora a 12.57m e a quase oito do 3.º. Já o compatriota, Nelson Oliveira (Movistar) acabou em 79.º.

A Bola
 
Victor Campenaerts vence a 18.ª etapa

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Ciclista Belga foi mais rápido no 'sprint' que deixou Mattéo Vercher e Michał Kwiatkowski para trás

Victor Campenaerts foi o grande vencedor da 18.ª etapa da Volta a França, realizada esta quinta-feira. Com 4:10.20 horas, o belga foi mais rápido no último sprint e deixou para trás Mattéo Vercher e Michał Kwiatkowski, que completaram o pódio em segundo e terceiro lugar, respetivamente.

A jornada desta quinta-feira, cujo percurso se realizou entre Gap e Barcelonnette (179,5 quilómetros), não contou com qualquer sobressalto para o camisola amarela Tadej Pogacar, que continua na liderança do ranking geral, seguido por Vingegaard e Evenepoel.

A etapa acabou por ser decidida no final da última ascensão o Côte des Demoiselles Coiffées (3,6 km a 5,4%). Michal Kwiatkowski (INEOS Grenadiers) Victor Campenaerts (Lotto Dstny) Mattéo Vercher (TotalEnergies) aceleraram e abriram uma diferença para um segundo grupo que também se afastou do grande grupo da fuga. Nesse grupo estavam Bart Lemmen (Visma-Lease a Bike), Jai Hindley (Red Bull BORA-hansgrohe), Oier Lazkano (Movistar), Toms Skujins (Lidl-Trek) e Krists Neilands (Israel-Premier Tech), que não conseguiam baixar a diferença de cerca de 40 segundos em relação ao trio líder.

Os últimos quilômetros acabaram por ser uma luta a três. Nos momentos finais, Vercher tentou um ataque decisivo no último quilómetro, Kwiatkowski não foi na cantiga e rapidamente reduziu a diferença, mas nenhum dos dois foi capaz de fazer frente à pressão de Campenaerts, que surgiu por trás com um ritmo e uma velocidade impressionantes, cruzando a linha da meta com larga margem.

Aos 32 anos, o belga Campenaerts estreou-se a vencer o Tour, impondo-se aos rivais que o acompanhavam e que fugiram da tirada, cortando a meta com as mesmas 04:10.20 horas do vencedor. O belga não conteve a emoção no final da etapa e, em lágrimas, celebrou com a namorada e com o filho recém-nascido.

«Depois dos Clássicos, passei por momentos muito difíceis. Tive um acordo verbal com a equipa para renovar o meu contrato e fui ignorado por muito tempo. A minha namorada deu à luz ao meu filho quando estávamos no estágio de de altitude , no final da subida», afirmou Campenaerts, bastante emocionado, no final da etapa.


O belga ainda afirmou que «ganhar uma etapa do Tour de França é o sonho de todos». Apesar dos momentos difíceis, Campenaerts confessa que «mudou o seu pensamento»: «Tenho um futuro brilhante no ciclismo. Tornei-me pai e agora é só céu azul. Vim para este Tour com uma equipa super motivada e isto é apenas o culminar da atmosfera da equipa. Esta noite vamos celebrar».

Classificação da 18.ª etapa

1. Victor Campenaerts, Bel (Lotto Dstny), 04:10.20 horas.
(média: 43,023 km/h).
2. Mattéo Vercher, Fra (TotalEnergies), m.t.
3. Michal Kwiatkowski, Pol (INEOS), m.t.
4. Toms Skujins, Let (Lidl-Trek), a 22 segundos.
5. Oier Lazkano, Esp (Movistar), m.t.
6. Bart Lemmen, Hol (Visma-Lease a Bike), m.t.
7. Krists Neilands, Let (Israel-Premier Tech), m.t.
8. Jai Hindley, Aus (Red Bull-BORA-hansgrohe), m.t.
9. Wout van Aert, Bel (Visma-Lease a Bike), a 37.
10. Michael Matthews, Aus (Jayco-AlUla), m.t.
(…)
40. Jonas Vingegaard, Din (Visma-Lease a Bike), a 13.40 minutos.
43. João Almeida, POR (UAE Emirates), m.t.
44. Tadej Pogacar, Slo (UAE Emirates), m.t.
45. Remco Evenepoel, Bel (Soudal Quick-Step), m.t.
47. Carlos Rodríguez, Esp (INEOS), m.t.
48. Mikel Landa, Esp (Soudal Quick-Step), m.t.
55. Giulio Ciccone, Ita (Lidl-Trek), m.t.
57. Adam Yates, GB (UAE Emirates), m.t.
59. Derek Gee, Can (Israel-Premier Tech), m.t.
60. Santiago Buitrago, Col (Astana), m.t.
75. Rui Costa, POR (EF Education-EasyPost), m.t.
82. Nelson Oliveira, POR (Movistar), m.t.

A grande festa de Campenaerts não fez qualquer mossa no atual camisola amarela Tadej Pogacar, que cruzou a linha da meta com 13:40 minutos de atraso em relação ao belga, mas mantém-se na liderança do quadro geral do Tour de França. O esloveno terninou a etapa no 44.º, atrás do companheiro de equipa português João Almeida (4.º no geral), que terminou em 43.º.

A distância de 3:11 minutos de Pogacar em relação ao segundo classificado do Tour, Vingegaard mantém-se, com o dinamarquês a terminar a etapa no 40.º posto. Em relação aos restantes portugueses em prova, Rui Costa terminou a etapa no 75.º posto (56.º no geral), enquanto que Nelson Oliveira ocupou o 82.º lugar (51.º no geral)

Classificação geral após a 18.ª etapa

1. Tadej Pogacar, Slo (UAE Emirates), 74:45.27 horas.
2. Jonas Vingegaard, Din (Visma-Lease a Bike), a 03.11 minutos.
3. Remco Evenepoel, Bel (Soudal Quick-Step), a 05.09.
4. João Almeida, POR (UAE Emirates), a 12.57.
5. Mikel Landa, Esp (Soudal Quick-Step), a 13.24.
6. Carlos Rodríguez, Esp (INEOS), a 13.30.
7. Adam Yates, GB (UAE Emirates), a 15.41.
8. Giulio Ciccone, Ita (Lidl-Trek), a 17.51.
9. Derek Gee, Can (Israel-Premier Tech), a 18.15.
10. Santiago Buitrago, Col (Astana), a 18.35.
(…)
51. Nelson Oliveira, POR (Movistar), a 02:27.20 horas.
56. Rui Costa, POR (EF Education-EasyPost), a 02:37.32.

A Bola
 
Recital de Pogacar vale triunfo na 19.ª etapa

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Esloveno passou por Jorgenson a 1,9 kms da meta e só parou em Isola; João Almeida mantém 4.º lugar da Geral e diz que «Pogacar é incrível»

Pogacar vence de forma impressionante a 19.ª etapa do Tour. O camisola amarela arrancou quando faltavam pouco mais de 8 quilómetros para a meta e tinha um atraso de de 2,45 minutos para a frente da corrida. «Normalmente, amanhã será uma etapa melhor para a fuga. Hoje, houve Vismas muito fortes lá na frente. Amanhã, haverá uma grande luta pela fuga, mas nunca se sabe! Se Marc Soler disser que temos des ser mais rápidos, vamos ser mais rápidos», disse 'Pogi' no final.

Para Jonas Vingegard a hipótese de conquistar o Tour pela terceira vez é apenas uma miragem e a sua reação à chegada é prova disso mesmo. Em lágrimas, abraçado à mulher.

João Almeida cruzou a meta em 7.º lugar a dois minutos do companheiro de equipa, Pogacar, com o seu perseguidor direto Mikel Landa. «Foi uma corrida muito díficil, mas estou muito satisfeito com o meu lugar na etapa e, sobretudo, na geral», disse o português logo após a chegada.

«Pogacar é o melhor corredor de sempre, é incrível o que ele tem feito nesta Volta e estou muito orgulhoso por fazer parte desta equipa».

Tadej Pogacar (Emirados Árabes Unidos) venceu em Isola 2000 com uma demonstração implacável do domínio nesta edição do Tour que, para muitos, está sentenciado. O esloveno conquistou a 4.ª etapa, depois de atacar a 8, 700 quilómetros da meta e a 2,45 minutos de Matteo Jorgenson (Visma-Lease a Bike), companheiro de equipa de Vingegaard.

Jorgenson até estava confiante na vitória, depois de atacar a 15 quilómetros da chegada e rapidamente ganhar vantagem aos companheiros de fuga. Mas o seu esforço caiu por terra, quando, a1,9 quilómetros da meta, Pogacar passou por ele de forma imperial.

Atrás, Remco Evenepoel tentou atacar Vingegaard, mas já era apenas o 2.º lugar que estava em jogo e chegaram no mesmo tempo, a perderem mais 1,42 minutos para o camisola amarela.

João Almeida resistiu a Mikel Landa e chegou com o concorrente direto ao 4.º lugar da Geral, cruzando a meta em sétimo lugar, dois minutos de pois do companheiro de equipa (UAE Emirates, e líder da 111.ª edição da ‘Grand Boucle’.

Vencedor das edições de 2020 e 2021 do Tour, Pogacar lidera agora a geral com 05.03 minutos de vantagem sobre bicampeão em título, o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike), e 07.01 sobre o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) , com o seu colega português João Almeida a ser quarto, a 15.07.

Este sábado, disputa-se a 20.ª e penúltima etapa, uma ligação de apenas 132,8 quilómetros entre Nice e o Col de la Couillole, com três contagens de primeira categoria no trajeto.

A Bola
 
Pogacar vence novamente

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Esloveno triunfa na penúltima etapa do Tour à frente de Vingegaard; João Almeida corta a meta em 6.º lugar

O esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) reforçou ainda mais a liderança da geral, ao bater o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike) na luta pela 20.ª e penúltima etapa, somando o quinto triunfo na 111.ª Volta a França.

O camisola amarela foi o melhor no final dos 132,8 quilómetros entre Nice e o Col de la Couillole, distanciando-se do ainda bicampeão em título, segundo a sete segundos, nos metros finais para cortar a meta isolado, em 04:04.22 horas.

O equatoriano Richard Carapaz (EF Education-EasyPost) foi terceiro, a 23.

Um dia antes do final da 111.ª edição, Pogacar tem 05.14 minutos de vantagem sobre Vingegaard e 08.04 sobre o belga Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step), que hoje perdeu tempo, mas segurou o terceiro posto da geral, à frente do português João Almeida (UAE Emirates), que é quarto.

Este domingo, o contrarrelógio de 33,7 quilómetros entre o Mónaco e Nice irá acabar de definir a geral, com a última etapa previsivelmente a confirmar o terceiro triunfo final no Tour do esloveno da UAE Emirates, que sucederá no palmarés dos vencedores a Vingegaard.

A Bola
 
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