"Os cinco ativistas dos direitos humanos foram ouvidos ao longo do dia de quinta-feira na Procuradoria de Bujumbura, juntamente com os seus advogados", disse Anschaire Nikoyagize, presidente da Liga Iteka, citado pela agência France-Presse.
A informação foi confirmada por uma fonte prisional e familiares de dois dos ativistas, avançou a agência noticiosa, informando que enfrentam até 30 anos de prisão, no total, de acordo com a lei do Burundi.
Os defensores dos direitos humanos foram detidos pelos serviços secretos quando quatro deles se preparavam para embarcar num avião para o Uganda a partir da capital económica do país, Bujumbura.
"Foram acusados de minar a segurança interna do Estado, de rebelião e de minar o bom funcionamento das finanças públicas, antes de serem enviados para a prisão central de Mpimba, em Bujumbura, na quinta-feira à noite", acrescentou a mesma fonte.
Entre os ativistas detidos no aeroporto estava Sónia Ndikumasabo, presidente da Associação de Mulheres Advogadas do Burundi e ex-vice-presidente da Comissão Nacional Independente de Direitos Humanos.
Prosper Runyange, membro da Associação para a Paz e Promoção dos Direitos Humanos (APDH), foi detido em Ngozi, no norte do país.
"As autoridades burundianas acusam-nos (...) de terem continuado a beneficiar do financiamento de uma ONG [organização não-governamental] internacional que se retirou do Burundi em 2018 depois de se recusar a aplicar instruções governamentais", disse um alto funcionário da administração do Burundi.
Desde que chegou ao poder, em 2020, o Presidente do Burundi, Evariste Ndayishimiye, oscilou entre sinais de abertura do regime, que permanece sob a influência de poderosos generais, e um controlo firme do poder com abusos dos direitos humanos denunciados pelas ONG.
O Burundi é o país mais pobre do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB) 'per capita', de acordo com os dados do Banco Mundial, segundo o qual 75% dos seus 12 milhões de habitantes vivem abaixo do limiar da pobreza.
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"Foram acusados de minar a segurança interna do Estado, de rebelião e de minar o bom funcionamento das finanças públicas, antes de serem enviados para a prisão central de Mpimba, em Bujumbura, na quinta-feira à noite", acrescentou a mesma fonte.
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Desde que chegou ao poder, em 2020, o Presidente do Burundi, Evariste Ndayishimiye, oscilou entre sinais de abertura do regime, que permanece sob a influência de poderosos generais, e um controlo firme do poder com abusos dos direitos humanos denunciados pelas ONG.
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