Lordelo
Avensat
Um novo estudo da Henry Ford Health, publicado no The Journal of Arthroplasty, sugere que o uso de dispositivos robotizados, controlados por cirurgiões, durante cirurgias à anca apresentam menos complicações.
Segundo o documento, as taxas de deslocamento da anca após este tipo de intervenções cirúrgicas são quatro vezes menos menores, em comparação à cirurgia tradicional. E não é tudo. O risco de instabilidade da anca quando o procedimento é realizado por robôs é 3,5 vezes menor, mesmo na presença de fatores de risco, como a idade e historial de cirurgias à coluna.
Como funciona? Os investigadores explicam que o braço robótico permite controlar melhor as ferramentas cirúrgicas e, com o auxílio de um monitor, os cirurgiões conseguem ver a anatomia óssea e a preparação em tempo real. O cirurgião da Henry Ford e principal autor do estudo, Jason Davis, compara esta inovação com as novas câmeras traseiras e dianteiras dos automóveis, que auxiliam com precisão na hora de estacionar.
Contudo, apesar dos avanços, Davis considera que, para já, este a cirurgia com mãos de robôs não deve ser considerada superior ao método tradicional. O especialista defende que os dados disponíveis são limitados e diz mesmo que são necessários mais estudos que determinem os prós e contras da opção robótica.
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