Colocar uma máscara usada pode ser mais perigoso do que não usar nenhuma

Lordelo

Avensat
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Uma máscara cirúrgica nova é 65 por cento eficiente na filtragem de partículas no ar, mas quando usada, esse número cai para 25 por cento, de acordo com o estudo publicado esta terça-feira na Physics of Fluids.

Investigadores da University of Massachusetts Lowell e da California Baptist University dizem que as máscaras diminuem o fluxo de ar, tornando as pessoas mais suscetíveis a respirar partículas - e uma máscara facial suja não consegue filtrar com eficácia as gotas mais pequenas.

“É natural pensar que usar uma máscara, seja ela nova ou velha, deve ser melhor do que nada”, disse o autor Jinxiang Xi, citado pelo New York Post. “Os nossos resultados mostram que essa crença só é verdadeira para partículas maiores que 5 micrómetros, mas não para partículas finas menores que 2,5 micrómetros".

Para chegar a esta conclusão, os investigadores usaram um modelo de computador de uma pessoa a utilizar uma máscara cirúrgica utilizada para rastrear como a cobertura facial afetava o fluxo de ar e como as partículas passavam. Também observaram como as pequenas gotas se acomodaram na face, nas vias aéreas e onde pousam no nariz, faringe ou pulmão profundo.

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