"À medida que 2023 se for desenvolvendo, estou em crer que, com a descida da inflação subjacente, vamos começar a sentir mais melhorias e mais alívio do ponto de vista das famílias", disse o ministro da Economia e do Mar, António Costa Silva, em entrevista à CNN Portugal, nesta sexta-feira.
Questionado sobre se esse alívio se sentirá, mesmo sem novos apoios financeiros do Estado, Costa Silva garantiu que o Governo está "sempre a equacionar medidas". "Baseado no facto de que alguns países europeus vão evitar a recessão, provavelmente vamos ter um ano económico acima das expectativas que tínhamos no ano passado", realçou.
"A economia está a crescer e a dívida está a diminuir. Isso é um sinal muito poderoso para todos os investidores internacionais e para o rating do país. Isto é crucial para evitarmos, uma vez mais, situações muito difíceis", argumentou ainda o ministro.
"É muito importante a consolidação orçamental que está a ser feita", realçou ainda, prometendo "retirar o país do radar dos países mais preocupantes" para captar investimento estrangeiro.
"Como muitos portugueses, tenho muita confiança no sr. primeiro-ministro. Penso que é o político mais dotado da sua geração"
Depois dos caos... a bonança?
"Foram cometidos alguns erros por parte do Governo", admitiu também Costa Silva, proferidas no início desta semana. "Como muitos portugueses, tenho muita confiança no sr. primeiro-ministro. Penso que é o político mais dotado da sua geração. Conseguiu ganhar com maioria absoluta uma eleição depois de quatro anos de governação", continuou o governante, tecendo largos elogios a António Costa, que apelidou, várias vezes, de "líder".
"É essa liderança que vai retirar o Governo desta fase menos boa", prometeu Costa Silva, recordando que Portugal passa por uma fase "extremamente excecional", 52 mil milhões de euros para executar.
PRR bem encaminhado
"O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai terminar à meia-noite do dia de 31 de janeiro de 2026. Não podemos exigir, no início, que se tenha já tudo feito como se se estivesse já a aproximar do fim", pediu o ministro da Economia e do Mar, garantindo que está tudo a correr "bem".
"Não direi que estou otimista. Sou realista, porque há aqui coisas que me preocupam, e a primeira é a capacidade de execução", confessou, no entanto, Costa Silva, pedindo uma mudança na Administração Pública para "abrir 'Vias Verdes' para alguns destes grandes projetos serem executados".
Polémicas da TAP não são com pasta da Economia... mas conectividade sim
"Como cidadão, a minha grande preocupação é com a conectividade aérea do país. O que me preocupa, e isso transcende a TAP, é que em 2022, ainda estamos 6% abaixo da que o país tinha em 2019. O que me preocupa é discutir com a TAP e as outras companhias, a nível dos voos, as oportunidades oferecidas" para consolidar o setor do turismo, disse o ministro, quando questionado sobre o polémico caso em torno dos bónus pagos pela companhia aérea.
Em conclusão à entrevista televisiva, Costa Silva disse estar "perfeitamente tranquilo e sereno em relação a tudo", relativamente ao questionário desenvolvido pela liderança do Executivo, que disse já ter preenchido, e cuja importância valorizou. "O Governo é nesta altura uma equipa mais coesa, mais consolidada", defendeu.
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"A economia está a crescer e a dívida está a diminuir. Isso é um sinal muito poderoso para todos os investidores internacionais e para o rating do país. Isto é crucial para evitarmos, uma vez mais, situações muito difíceis", argumentou ainda o ministro.
"É muito importante a consolidação orçamental que está a ser feita", realçou ainda, prometendo "retirar o país do radar dos países mais preocupantes" para captar investimento estrangeiro.
"Como muitos portugueses, tenho muita confiança no sr. primeiro-ministro. Penso que é o político mais dotado da sua geração"
Depois dos caos... a bonança?
"Foram cometidos alguns erros por parte do Governo", admitiu também Costa Silva, proferidas no início desta semana. "Como muitos portugueses, tenho muita confiança no sr. primeiro-ministro. Penso que é o político mais dotado da sua geração. Conseguiu ganhar com maioria absoluta uma eleição depois de quatro anos de governação", continuou o governante, tecendo largos elogios a António Costa, que apelidou, várias vezes, de "líder".
"É essa liderança que vai retirar o Governo desta fase menos boa", prometeu Costa Silva, recordando que Portugal passa por uma fase "extremamente excecional", 52 mil milhões de euros para executar.
PRR bem encaminhado
"O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) vai terminar à meia-noite do dia de 31 de janeiro de 2026. Não podemos exigir, no início, que se tenha já tudo feito como se se estivesse já a aproximar do fim", pediu o ministro da Economia e do Mar, garantindo que está tudo a correr "bem".
"Não direi que estou otimista. Sou realista, porque há aqui coisas que me preocupam, e a primeira é a capacidade de execução", confessou, no entanto, Costa Silva, pedindo uma mudança na Administração Pública para "abrir 'Vias Verdes' para alguns destes grandes projetos serem executados".
Polémicas da TAP não são com pasta da Economia... mas conectividade sim
"Como cidadão, a minha grande preocupação é com a conectividade aérea do país. O que me preocupa, e isso transcende a TAP, é que em 2022, ainda estamos 6% abaixo da que o país tinha em 2019. O que me preocupa é discutir com a TAP e as outras companhias, a nível dos voos, as oportunidades oferecidas" para consolidar o setor do turismo, disse o ministro, quando questionado sobre o polémico caso em torno dos bónus pagos pela companhia aérea.
Em conclusão à entrevista televisiva, Costa Silva disse estar "perfeitamente tranquilo e sereno em relação a tudo", relativamente ao questionário desenvolvido pela liderança do Executivo, que disse já ter preenchido, e cuja importância valorizou. "O Governo é nesta altura uma equipa mais coesa, mais consolidada", defendeu.
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