O presidente de França, Emmanuel Macron, disse, esta quarta-feira, que tinha de se garantir o apoio à Ucrânia, logo após ser conhecido que o presidente daquele país, Volodymyr Zelensky, já tinha chegado à capital francesa. Os responsáveis encontraram-se também com o chanceler alemão, Olaf Scholz, reforçando o apoio concedido a Kyiv desde o início da invasão russa.
"A Ucrânia pode contar com a França, a Europa e seus aliados para ganhar a guerra. A Rússia não pode e não deve ganhar esta guerra. Enquanto ela continuar, vai ser necessário que continuemos, adaptemos e modelemos o dispositivo militar necessário à Ucrânia", declarou o chefe de Estado francês, numa declaração aos jornalistas.
Macron referiu ainda o Plano para a Paz de dez pontos elaborado por Zelensky, que apresenta as condições de que o país precisa para que a guerra acabe.
Já o presidente da Ucrânia também falou, no Palácio Eliseu. "Quero sublinhar como a França e a Alemanha estiveram ao lado da Ucrânia ao longo dos últimos meses".
"Atualmente temos muito pouco tempo, temos de falar das semanas e meses que aí vêm e peço as armas necessárias para a paz porque precisamos travar esta guerra", acrescentou.
Zelensky notou ainda que o apoio europeu é uma "mensagem muito clara" que tem chegado a Kyiv. Reforçando que é necessário mais armamento, Zelensky exemplificou com o apoio de Scholz e Macron.
"A França e a Alemanha têm o potencial para ajudar nesta matéria, e é por isso que estou aqui. É evidente que a Ucrânia não pode passar sem a ajuda de material de guerra pesado - tanques de combate e caças", disse.
"Gostaríamos de trazer de novo a paz à Europa", apontou ainda.
Também Scholz lembrou, neste encontro, que a Ucrânia tem tido um grande apoio de outros países, como a Polónia. "Desde o princípio desta invasão que a Europa e outros aliados se uniram para apoiar a Ucrânia", afirmou, referindo-se não só à ajuda humanitária, como monetária. "E também no futuro continuaremos a fazê-lo", rematou.
Segundo fonte do Eliseu, os três líderes vão jantar, com jantares paralelos entre as militares franceses, alemães e ucranianos e as respetivas comitivas diplomáticas a decorrerem ao mesmo tempo.
Esta visita foi rodeada de um grande dispositivo de segurança, com reforço do número de polícias e militares que patrulhavam os arredores do Palácio do Eliseu e também um grande número de jornalistas de diferentes nacionalidades que testemunharam a chegada de Zelensky a Paris.
Quanto aos temas abordados no jantar, para além do "apoio incontestável" da França e da Europa à Ucrânia, em cima da mesa de discussões está a possível entrega à Ucrânia de aviões Rafale, caças de fabrico francês, uma exigência de Kyiv face aos seus parceiros ocidentais.
Esta visita à capital francesa acontece após a visita relâmpago de Zelensky ao Reino Unido. Em Londres, o primeiro-ministro britânico,
Volodymyr Zelensky deve passar a noite em Paris e partirá, possivelmente, de manhã para Bruxelas para se juntar aos líderes dos 27 no Conselho Europeu. Segundo fonte do Eliseu, "há várias possibilidades", mas o presidente ucraniano deve ir para a capital da Bélgica acompanhado por Emmanuel Macron.
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"A Ucrânia pode contar com a França, a Europa e seus aliados para ganhar a guerra. A Rússia não pode e não deve ganhar esta guerra. Enquanto ela continuar, vai ser necessário que continuemos, adaptemos e modelemos o dispositivo militar necessário à Ucrânia", declarou o chefe de Estado francês, numa declaração aos jornalistas.
Macron referiu ainda o Plano para a Paz de dez pontos elaborado por Zelensky, que apresenta as condições de que o país precisa para que a guerra acabe.
Já o presidente da Ucrânia também falou, no Palácio Eliseu. "Quero sublinhar como a França e a Alemanha estiveram ao lado da Ucrânia ao longo dos últimos meses".
"Atualmente temos muito pouco tempo, temos de falar das semanas e meses que aí vêm e peço as armas necessárias para a paz porque precisamos travar esta guerra", acrescentou.
Zelensky notou ainda que o apoio europeu é uma "mensagem muito clara" que tem chegado a Kyiv. Reforçando que é necessário mais armamento, Zelensky exemplificou com o apoio de Scholz e Macron.
"A França e a Alemanha têm o potencial para ajudar nesta matéria, e é por isso que estou aqui. É evidente que a Ucrânia não pode passar sem a ajuda de material de guerra pesado - tanques de combate e caças", disse.
"Gostaríamos de trazer de novo a paz à Europa", apontou ainda.
Também Scholz lembrou, neste encontro, que a Ucrânia tem tido um grande apoio de outros países, como a Polónia. "Desde o princípio desta invasão que a Europa e outros aliados se uniram para apoiar a Ucrânia", afirmou, referindo-se não só à ajuda humanitária, como monetária. "E também no futuro continuaremos a fazê-lo", rematou.
Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-seZelensky arrives in Paris on first visit since Russian invasion: AFPVocê não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
— AFP News Agency (@AFP)Você não tem permissão para ver o link, por favor Entrar or Registrar-se
Segundo fonte do Eliseu, os três líderes vão jantar, com jantares paralelos entre as militares franceses, alemães e ucranianos e as respetivas comitivas diplomáticas a decorrerem ao mesmo tempo.
Esta visita foi rodeada de um grande dispositivo de segurança, com reforço do número de polícias e militares que patrulhavam os arredores do Palácio do Eliseu e também um grande número de jornalistas de diferentes nacionalidades que testemunharam a chegada de Zelensky a Paris.
Quanto aos temas abordados no jantar, para além do "apoio incontestável" da França e da Europa à Ucrânia, em cima da mesa de discussões está a possível entrega à Ucrânia de aviões Rafale, caças de fabrico francês, uma exigência de Kyiv face aos seus parceiros ocidentais.
Esta visita à capital francesa acontece após a visita relâmpago de Zelensky ao Reino Unido. Em Londres, o primeiro-ministro britânico,
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em termos do fornecimento à Ucrânia de aviões de combate, mas sublinhou que a prioridade é reforçar a defesa antiaérea e mísseis de longo alcance.Volodymyr Zelensky deve passar a noite em Paris e partirá, possivelmente, de manhã para Bruxelas para se juntar aos líderes dos 27 no Conselho Europeu. Segundo fonte do Eliseu, "há várias possibilidades", mas o presidente ucraniano deve ir para a capital da Bélgica acompanhado por Emmanuel Macron.
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