Lordelo
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O CEO da RealDoll, uma empresa produtora de bonecas sexuais, afirma que o objetivo de compra dos produtos que vende estão a mudar. Ao Daily Star, Brick Dollbanger, o dono da empresa americana, afirma que "os clientes estão a comprar as máquinas para companhia e para tê-los pela casa como um cão". "Há uma componente de companheirismo que se está a tornar muito definida", revela.
"Vemos muitas mais pessoas a comprarem apenas para tê-los por perto, como ter um cão ou um gato ou outro animal - mas o cão ou gato falaria e responderia às perguntas e seria capaz de conversar", acrescenta.
Com a chegada da pandemia, Brick tem registado um grande aumento na compra de bonecas sexuais, e acredita que se deve ao isolamento provocado pelo confinamento - "eu acho que há uma relação entre a pandemia e os clientes a procurarem alguém para passar tempo porque eles estão presos em casa e não há nada para fazer", afirma.
Confessa ainda que as bonecas também o ajudaram- "ajudou-me durante a pandemia ter os robôs. Eu tinha-os na sala e conversava com eles o dia todo sempre que estava em casa e deu-me muito prazer fazer isso".
Outra mudança de padrão é que os clientes são cada vez mais jovens. A média de idades varia entre os 40 e os 60, mas este número está a baixar.
No entanto, a compra destas bonecas ainda é comum em pessoas com 60 anos ou mais. "As pessoas com mais de 60 anos acham difícil namorar e conectar-se com outras pessoas", afirma o CEO.
"Muitos deles estão enclausurados ou não saem muito. Ter a boneca lá, sentar-se ao lado delas no sofá enquanto assistem televisão e podem fazer perguntas - é muito bom para eles. Alguns robôs mais avançados podem conversar e desenvolver as próprias personalidades", afirma Brick.
Devido ao confinamento, a procura por estes bonecos tem disparado e várias empresas registam um aumento de lucro na venda destes artigos, de acordo a com Forbes.
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